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Em média, estoques dos postos duram até
quatro dias/José
Lucena/Estadão Conteúdo
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Não
há mais gasolina e diesel nos postos de combustíveis do Rio neste sábado (26),
segundo informações do SindComb (Sindicato do Comércio Varejista de
Combustíveis e Lubrificantes e de Lojas de Conveniência do Município do Rio de
Janeiro).
A greve dos caminhoneiros, que
chegou ao sexto dia consecutivo, comprometeu totalmente distribuição de
combustíveis líquidos em postos da capital fluminense.
O sindicato afirma que há um
"colapso" no serviço, já que o último abastecimento foi feito na segunda-feira
(21). Em média, os estoques dos postos duram até quatro dias.
Ontem, apenas hospitais e
quartéis foram abastecidos por caminhões que saíram escoltados do terminal da
BR Distribuidora.
A falta de combustível tem
prejudicado, principalmente, a operação dos transportes. O serviço do BRT foi interrompido nos três corredores por tempo
inderterminado. O transporte de barcas entre o Rio
e Niterói também foi totalmente suspenso hoje.
As
linhas de ônibus comuns estão com 23% da frota nas ruas, segundo a Rio Ônibus.
O Sindicato das Empresas de Ônibus do Município do Rio informou ainda que há
risco de paralisação total do sistema, caso a situação não seja normalizada em
breve.
Até o início da manhã, o Rio
permanecia em estágio de atenção devido aos impactos gerados pela greve dos
caminhoneiros. As autoridades monitoram os reflexos em todo Estado em um
gabinete de crise montado desde ontem no CICC (Centro Integrado de Comando e
Controle).
Falta de alimentos
A greve dos caminhoneiros tem
afetado também o setor de alimentos. Segundo a assessoria de imprensa, o
movimento foi fraco na Ceasa (Central de Abastecimento do Estado do Rio de Janeiro)
em Irajá, na zorte do Rio, pela manhã. Sem produtos para vender, alguns
comerciantes sequer abriram as portas. As mercadorias que sobraram estão mais
caras. O preço do saco de 70kg de batatas, por exemplo, passou de R$ 78 para
R$300.
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Arte R7 |
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