Na manhã desta
segunda-feira, a situação da Central de Abastecimento do Estado do Rio de
Janeiro (Ceasa-RJ), em Irajá, na Zona Norte, continua crítica. Faltam muitas
mercadorias nos boxes, e as hortaliças são os itens mais difíceis de se
encontrar.
O presidente da Associação dos Produtores Hortifrutigranjeiros do
Estado do Rio de Janeiro, Carlos Alberto Lopes de Magalhães, já estima um
prejuízo de cerca de R$ 30 milhões para os produtores de Nova Friburgo,
Teresópolis e Sumidouro. Mesmo assim, ele diz que apoia a paralisação dos
caminhoneiros, que entrou em seu oitavo dia.
— A causa é justa. Hoje (segunda-feira), vamos ter uma reunião para ver
se os caminhoneiros da região vão continuar com a paralisação. Caso suspendam o
movimento, hoje à noite eles já voltarão a trazer hortaliças para a Ceasa.
Segundo Waldir Lemos, presidente da Associação Comercial dos Produtores
e Usuários da Ceasa (Acegri), as lojas do entreposto comercial têm apenas
cereais e frutas, como maçãs, peras e uvas, que ficam armazenadas sob
refrigeração.
— Mas o freguês nem está vindo. Acaba
não compensando vir, já que ele não vai encontrar tudo o que precisa.
OGlobo
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