segunda-feira, 28 de maio de 2018

Produtores da Região Serrana já amargam prejuízo de R$ 30 milhões com greve dos caminhoneiros



Na manhã desta segunda-feira, a situação da Central de Abastecimento do Estado do Rio de Janeiro (Ceasa-RJ), em Irajá, na Zona Norte, continua crítica. Faltam muitas mercadorias nos boxes, e as hortaliças são os itens mais difíceis de se encontrar.

O presidente da Associação dos Produtores Hortifrutigranjeiros do Estado do Rio de Janeiro, Carlos Alberto Lopes de Magalhães, já estima um prejuízo de cerca de R$ 30 milhões para os produtores de Nova Friburgo, Teresópolis e Sumidouro. Mesmo assim, ele diz que apoia a paralisação dos caminhoneiros, que entrou em seu oitavo dia.

— A causa é justa. Hoje (segunda-feira), vamos ter uma reunião para ver se os caminhoneiros da região vão continuar com a paralisação. Caso suspendam o movimento, hoje à noite eles já voltarão a trazer hortaliças para a Ceasa.

Segundo Waldir Lemos, presidente da Associação Comercial dos Produtores e Usuários da Ceasa (Acegri), as lojas do entreposto comercial têm apenas cereais e frutas, como maçãs, peras e uvas, que ficam armazenadas sob refrigeração.

— Mas o freguês nem está vindo. Acaba não compensando vir, já que ele não vai encontrar tudo o que precisa.


OGlobo

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