O Governo do Estado, por meio da Secretaria
Estadual de Saúde (SES) divulgou, nesta segunda-feira (30/09), o investimento
de R$25 milhões por ano para o Programa Estadual de Transplantes (PET).
O anúncio foi feito no Palácio Guanabara, no evento em homenagem ao Dia
Nacional do Doador de Órgãos e Tecidos, comemorado na última sexta-feira (27).
Além dos novos repasses, foi apresentado também o balanço do programa, que, de
janeiro a agosto deste ano, já realizou 1.594 transplantes de órgãos
e tecidos, um aumento de 250% desde sua criação. Somente pelo ar, 116 órgãos
para transplantes foram levados aos receptores por helicóptero em
2019, um aumento de 1350% em relação a 2016, ano que marcou o início do
serviço, quando foram transportados oito órgãos.
Segundo o secretário de Estado de Saúde, Edmar Santos, a meta é fazer com o Rio
de Janeiro, que já esteve na pior posição de transplantes num ranking
nacional, seja o quarto colocado em 2020 e zere a fila de transplante de
córneas até 2022.
- O PET é uma prioridade da Secretaria de Saúde e da gestão do governador. Por
isso, com o reforço anual dos investimentos, poderemos contratar 100 novos
profissionais e expandir a rede de transplantes para todo o estado.
As equipes das nossas centrais vão atuar nos hospitais de diversos municípios.
Temos registrado recordes de cirurgias, mas queremos nos destacar ainda mais,
fazendo com que o estado seja um dos primeiros no país. Em 2019, dobramos a
taxa de autorização da família, saltando de 38% em maio para 75% a partir de
julho, superando a média nacional, que é de 40% - declara.
O investimento de R$25 milhões anuais no PET será direcionado para diferentes
frentes de atuação. A ampliação do número de Organizações de Procura de
Órgãos (OPO) no estado é um deles, passando de quatro para nove, em cidades estratégicas,
como Itaperuna, Campos, Araruama, Niterói, Rio de Janeiro, Barra Mansa, Nova
Iguaçu e Petrópolis. As OPOs são responsáveis pelo apoio operacional ao
processo de doação de órgãos, dedicando profissionais em tempo integral,
aparato logístico com transportes e meios de comunicação eficientes para tornar
mais ágil a captação do órgão até a cirurgia de transplante.
A verba também será destinada para a ampliação e profissionalização das
Comissões Intrahospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT),
com redimensionamento de equipes, metas e auditorias sobre resultados. Além
disso, será criado um modelo de educação permanente e pesquisa para todos os
envolvidos no PET e a realização de palestras sobre doação de órgãos serão
apresentadas em empresas públicas, privadas e cursos de graduação da área da
Saúde, fortalecendo a marca e conscientização da mensagem da importância da
doação.
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