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Presidente dos Correios nega demissões
neste ano e admite que empresa estuda fechar agências. A comissão de Direitos
Humanos do Senado discutiu, no último dia 17, a notícia que saiu na imprensa de
que os Correios fechariam 513 agências e demitiriam 5 mil e 300 funcionários.
O projeto para reduzir custos estava sob
sigilo da empresa. O presidente dos Correios, Carlos Roberto Fortner, defendeu
o sigilo porque o estudo não estava pronto. Disse ainda que existe um projeto
de redesenho dos Correios para ampliar de 12 para 15 mil pontos de atendimento
no longo prazo. Mas admitiu que a empresa estuda desativar agências para
reduzir custos.
O presidente dos correios informou que,
inicialmente, o projeto previa fechar 700 agências e que agora estuda-se o
fechamento de menos de 500. Carlos Fortner ainda prometeu que não haverá
demissões neste ano. Mas alertou que a possibilidade existe caso a empresa não
recupere as finanças.
José Rivaldo da Silva, secretário-geral
da Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios, questiona como será feito
esse redesenho da estatal.
Os representantes dos trabalhadores temem
uma privatização dos Correios. O presidente da estatal disse, no Senado, ser
contra a privatização.
Também falou na audiência pública o
carteiro Elizeu Pereira da Silva, de Goias. O funcionário disse sofrer críticas
de populares na rua por causa dos atrasos na entrega de encomendas.
Entidades sindicais afirmam que os
Correios estão com um deficit de 40 mil funcionários. A empresa argumenta que a
demanda por encomendas cresceu com o comércio eletrônico, dificultando a
entrega dentro dos prazos. Mas que já teria retomado parte da capacidade
operativa atingindo uma média de cerca de 90% das encomendas entregues no
prazo.
EBC
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