União se comprometeu a zerar a Cide, trocar
reajustes diários de diesel por revisões mensais e reduzir 10% o preço desse
combustível
Após
um dia inteiro de negociações entre representantes dos caminhoneiros e
ministros do governo federal, nesta quinta-feira (24/5), as partes costuram
um acordo para pôr fim à greve da categoria, que durou quatro dias, prejudicou
o abastecimento de carros, ônibus e até aviões comerciais; impediu
a distribuição de alimentos e prejudicou o funcionamento regular de
serviços essenciais, como hospitais e transporte público.
O governo se comprometeu a
reduzir a zero a alíquota da Contribuições de Intervenção do Domínio Econômico
(Cide) e manter a redução de 10% no preço do diesel, anunciada na quarta pela
Petrobras, pelos próximos 30 dias. Além disso, os reajustes do preço do
diesel nas refinarias poderão ocorrer de 30 em 30 dias, contrariando a
política da Petrobras de reajustes diários.
Nove entidades aceitaram
os termos da União. Apenas a Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abecam),
que reúne cerca de 700 mil caminhoneiros, não concordou com a proposta e
se retirou, durante a tarde, da negociação.
As novidades foram anunciadas
nesta noite, no Palácio do Planalto, pelos ministros da Casa Civil, Eliseu
Padilha; do Governo, Carlos Marun; da Fazenda, Eduardo Guardia, e dos
Transportes, Valter Casimiro Silveira.
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