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O procurador-geral do Rio, Marcelo Lopes da Silva, e o governador Wilson Witzel. - Fernando Frazão/Agência Brasil |
O
governador do Rio, Wilson Witzel, alertou hoje (8) que o estado poderá chegar
em julho sem dinheiro suficiente para honrar os compromissos e defendeu a
legalização do jogo no país, como uma forma de gerar recursos. Ele participou,
nesta terça-feira, da posse do novo procurador-geral do estado, Marcelo Lopes.
“Estamos,
realmente, com muitas dificuldades. Nós, se mantivermos o ritmo, sem fazer
nenhuma medida de contingência, sem negociação, vamos chegar em julho sem
dinheiro. Estamos com um deficit de mais de R$ 8 bilhões, restos a pagar de
mais de R$ 11 bilhões, e precisamos agir. Precisamos cobrar do sonegador,
precisamos cobrar a dívida ativa. Precisamos nos empenhar”, disse Witzel.
O governador
também pediu empenho para que seja legalizado o jogo no país, o que poderá
beneficiar diretamente o estado, que é o principal portão de entrada de
estrangeiros no Brasil e o maior destino turístico interno.
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“Nós estamos
empenhados em aprovar agora a legislação que permite a instalação de cassinos
no estado do Rio de Janeiro. Não é possível que, só em Las Vegas, pessoas
gastem fortunas. Aqui também há espaços para sediar cassinos e têm
oportunidades para isso. É só aperfeiçoar os mecanismos de controle e não
haverá nenhum tipo de problema. Certamente, o estado muito ganhará e vai se
beneficiar”, disse Witzel.
Ele fez um apelo
aos procuradores do estado para que, juntamente com a Secretaria de Fazenda,
encontrem-se soluções para não chegar no fim do ano com um deficit
bilionário. Uma das ações, segundo o novo procurador, será firmar acordos de
leniência com grandes devedores que se interessarem em regularizar a situação
com o estado.
“Nós estamos
abertos a todas as empresas que queiram celebrar acordos de leniência. Isso é
uma mensagem nossa e já estamos inclusive com alguns casos em estudo. Quem
quiser aderir e vir para o campo da legalidade, este é o momento. Vamos ajudar
[o estado] na arrecadação tributária, no combate à sonegação e na revisão dos
contratos que hoje estão sob suspeitas de várias inconformidades, decorrentes
da gestão anterior”, disse Marcelo Lopes.
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A.Brasil
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