![]() |
Quinhentas moradias
ficarão no terreno onde ficava o ntigo edifício do
IBGE, que foi implodido
Prefeitura/Divulgação
|
O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo
Crivella, assinou no último dia 9 os contratos para a construção 1.440 unidades
do Minha Casa, Minha Vida nas zonas oeste e norte da cidade. Segundo a Prefeitura,
o número de pessoas beneficiadas pode chegar a 5 mil.
Ao assinar o contrato, o prefeito disse
que sua equipe vai procurar o governo federal para que o programa seja
incrementado na cidade, o que, na opinião de Crivella, levaria a uma redução de
custos. "A única maneira de baixar preço no capitalismo é com
escala", afirmou o prefeito. "Quanto mais Minha Casa, Minha Vida
tivermos, mais barato será o imóvel, e isso é capitalismo inteligente."
Das unidades habitacionais cujo contrato
foi assinado hoje, 500 serão na favela da Mangueira, no local onde antes havia
uma ocupação no antigo prédio do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE). O edifício foi demolido para dar lugar ao condomínio, e os
500 imóveis que serão erguidos fazem parte de um plano para construir 2 mil
unidades na comunidade.
![]() |
Publicidade |
Na zona oeste, as unidades serão
construídas em Cosmos e Campo Grande, em três condomínios.
O valor dos contratos chega a R$ 80
milhões, e as construtoras responsáveis pela obra serão a Eólica Engenharia, a
Dimensional Engenharia e a Mello Azevedo Engenharia.
Salário de servidores
Crivella anunciou também que o
funcionalismo público municipal terá seus salários reajustados de acordo com o
Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E). De acordo com a Prefeitura,
a correção deve ficar em torno de 8%, e o valor será acrescido aos salários em
1º de fevereiro.
Crivella disse que não foi possível
fazer o reajuste dos servidores no ano passado devido às dificuldades
financeiras do município e ressaltou que o atraso no pagamento de profissionais
das organizações sociais que atuam na área de saúde não se deve à Prefeitura.
"Não tem uma semana no Rio de
Janeiro, desde que assumi (a prefeitura), em que a gente não repasse R$ 10
milhões, R$ 20 milhões, R$ 30 milhões. Se eles não priorizam salário, isso é um
problema para nós", afirmou.
EBC
COMPARTILHE
Curta Nossa Página no Facebook