O Neto de 'Tropa de elite' foi levado ao Hospital Miguel Couto, mas não resistiu aos ferimentos
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O cinema também ocupou espaço de destaque na trajetória profissional do ator Caio Junqueira
Foto: Gustavo Stephan /
O Globo
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O ator Caio Junqueira
morreu nesta quarta-feira, aos 42 anos, após ser vítima de um acidente de carro no Aterro do Flamengo , Zona Sul do Rio, na semana passada. O intérprete do
policial Neto do filme "Tropa de elite" (2007) foi levado para o
Hospital Miguel Couto. A Secretaria de Saúde do Rio confirmou o falecimento.
Na quarta-feira
passada, dia 16, Caio, de 42 anos, dirigia sozinho pelo Aterro do Flamengo, em
direção ao Centro da cidade, quando perdeu o controle do carro, que subiu o
meio-fio, bateu numa árvore e capotou. Com duas fraturas expostas, seria
operado hoje, mas os médicos decidiram esperar um pouco.
Na segunda-feira o
quadro de saúde do ator chegou a se estabilizar, mas os médicos esperavam
controlar uma febre alta para realizar uma cirurgia na mão dele, que havia
sofrido fraturas no acidente.
Caio era filho do ator
Fábio Junqueira (1956/2008) e irmão de Jonas Torres, conhecido como o Bacana da
série "Armação ilimitada" (1985/1988). Aos 9 anos, Caio deu os
primeiros passos na carreira artística na série "Tamanho família"
(1985/1986), da extinta Rede Manchete.
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O gosto pela profissão
revelado na infância se consolidou na adolescência quando o ator estreou na
Globo, em 1990. Neste ano, emendou dois trabalhos na emissora: a minissérie
"Desejo" e a novela "Barriga de aluguel". Quatro anos
depois, fez sua segunda novela, "A viagem", seguida pelas séries
"Engraçadinha" (1995), "Hilda Furacão" (1998) e
"Chiquinha Gonzaga" (1999).
Na década seguinte, Caio também fez
vários trabalhos na Globo, entre eles a novela "O clone" (2001) e a
minissérie "Um só coração" (2004). Um ano depois, o ator fez o remake
de "Escrava Isaura", na Record TV, onde protagonizou "Ribeirão
do tempo" (2010) e atuou em obras bíblicas como "José do Egito"
(2013) e "Milagres de Jesus" (2014).
O cinema também ocupou espaço de
destaque na trajetória profissional de Caio. O ator atuou em grandes sucessos
nacionais, entre eles "O que é isso companheiro" (1997),
"Central do Brasil" (1998), "Abril despedaçado" (2001),
"Zuzu Angel" (2006) e "Tropa de elite" (2007). As
peças de teatro "Os justos" (2005) e "Hamlet" (2008) também
estão no currículo de Caio.
O
Globo
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