A categoria se viu obrigada a suspender paralisação de 72 horas no final de maio por força da Justiça
Trabalhadores da Reduc em manifestação no primeiro dia
da
greve dos petroleiros, no fim de maio
AFP PHOTO / Mauro Pimentel
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O Conselho Deliberativo da Federação Única dos
Petroleiros (FUP) esteve reunido, em Curitiba, para definir os próximos passos
do movimento de greve, agora por tempo indeterminado. Assim como os empregados
da Eletrobras, a categoria também se viu obrigada a suspender uma
greve de 72 horas no final de maio por força da Justiça, depois que Tribunal Superior do Trabalho
(TST) considerou a greve abusiva e determinou multa diária de R$ 1 milhão em
caso de continuidade.
Em reunião na manhã de terça-feira, a FUP
alertou que a greve deste ano, já aprovada em assembleias, pretende reproduzir
a paralisação de 1995, a maior greve da categoria, que durou cerca de um mês e
trouxe problemas ao abastecimento de combustíveis do país, além de demissões e
outras punições aos grevistas.
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Na reunião desta terça, dirigentes da FUP ressaltaram
que a greve visa interromper o que eles classificam como "desmonte da
Petrobras", que tem um plano de US$ 21 bilhões de desinvestimentos. Entre
os ativos anunciados à venda estão quatro refinarias da estatal, cujos
trabalhadores poderão ser demitidos, segundo a FUP.
Entre outras palavras de ordem, os
petroleiros afirmaram na reunião que se houver greve de fato, param o Brasil,
como ocorreu recentemente na greve dos caminhoneiros.
C/ Estadão
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