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Audiência pública ficou lotada para
esclarecer a intenção do estado em privatizar vias do intertior
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Três das seis
construtoras que concorrem aos lotes disponibilizados compareceram a audiência
na Alerj. O presidente da Associação das Empresas de Engenharia do Rio de Janeiro,
Luiz Fernando Santos, elogiou o encontro e explicou os motivos pelos quais a
empresa se interessou em participar.
O engenheiro
comentou que está participando de todo o processo de estudo e futuramente
licitação, para que mais empregos sejam gerados na construção civil e área de
engenharia no estado. “Nossa preocupação já vem há 25 anos com o declínio de
empregos no estado. Queremos participar para manter os empregos no Rio. Temos
uma equipe de excelência para atender todas as demandas necessárias”, disse
Luiz Fernando.
Indagado pelo
deputado Wanderson sobre a preocupação à respeito dos preços do pedágio, que
devem ser, segundo o parlamentar, baseado nas distâncias e acima de tudo na
renda da população, Luiz Fernando disse: “Nem sempre o pedágio significa
prejuízo para o condutor. Há muita perda de vida, gastos em hospitais,
manutenção do veículo e outras situações que acabam gerando um grande
problema”, disse o engenheiro.
O presidente da Dynatest, Miguel
Dalio, empresa da área rodoviária e que apostou na área de concessão em um
determinado momento, disse que a audiência pública foi de grande valia para
conhecer ainda mais sobre a importância desse estudo. “Vamos fazer o melhor
estudo possível e fazer de tudo para que consigamos atender bem o estado”, comentou
Miguel.
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Os lotes que foram
disponibilizados para privatização
No grupo 1, o lote
Sul Fluminense abrange as rodovias RJ 127 (entre a Dutra - BR-116 - e a Rodovia
Aço - BR-393), RJ-145 (entre a Dutra e a Rodovia 151) e RJ-155 (entre a Dutra e
a Rio Santos). O lote Noroeste é formado pelas RJ-122 (entre a Rio Teresópolis
e o entroncamento com a RJ-116), via muito utilizada pelos friburguenses para
fugir do fluxo da ponte Rio-Niterói, a RJ-158 (entre a BR-393 e a RJ-160), RJ-160
(entre a RJ-158 e a RJ-116) e RJ-186 (entre
as divisas de MG e ES).
Ainda no grupo 1, o
lote Litoral Norte engloba a RJ-106 (entre a RJ-104 e a BR-101N) e a RJ-162
(entre a RJ-106 e a BR-101 N), fazendo a conexão entre São Gonçalo e Macaé,
passando pela Região dos Lagos, com destaque para o trecho entre Rio das Ostras
e Macaé, além dos acessos a Armação dos Búzios e Cabo Frio. Ainda, deverá ser
estuda uma solução global que incluam as rodovias RJ-169 e a RJ-140.
O grupo 2 abrange as
Vias Metropolitanas: a RJ-103 Transbaixada, que ainda será construída; a Via Light (RJ-081),
com um novo trecho de 7 km; e a Linha Vermelha
(RJ-071) com 6 km a mais que o trajeto original. Este foi
o único grupo que não houve empresa interessada em participar da licitação.
O grupo 3 será
formado pela nova rodovia, a RJ-244, com aproximadamente 45 km de
extensão e que vai ligar a BR-101 na altura de Campos até o município de São
João da Barra, onde fica o Porto do Açu.
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