terça-feira, 26 de junho de 2018

Empresas que concorrerão aos lotes das estradas estaduais participam da audiência

Audiência pública ficou lotada para esclarecer a intenção do estado em privatizar vias do intertior

Três das seis construtoras que concorrem aos lotes disponibilizados compareceram a audiência na Alerj. O presidente da Associação das Empresas de Engenharia do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Santos, elogiou o encontro e explicou os motivos pelos quais a empresa se interessou em participar.
O engenheiro comentou que está participando de todo o processo de estudo e futuramente licitação, para que mais empregos sejam gerados na construção civil e área de engenharia no estado. “Nossa preocupação já vem há 25 anos com o declínio de empregos no estado. Queremos participar para manter os empregos no Rio. Temos uma equipe de excelência para atender todas as demandas necessárias”, disse Luiz Fernando.
Indagado pelo deputado Wanderson sobre a preocupação à respeito dos preços do pedágio, que devem ser, segundo o parlamentar, baseado nas distâncias e acima de tudo na renda da população, Luiz Fernando disse: “Nem sempre o pedágio significa prejuízo para o condutor. Há muita perda de vida, gastos em hospitais, manutenção do veículo e outras situações que acabam gerando um grande problema”, disse o engenheiro.
O presidente da Dynatest, Miguel Dalio, empresa da área rodoviária e que apostou na área de concessão em um determinado momento, disse que a audiência pública foi de grande valia para conhecer ainda mais sobre a importância desse estudo. “Vamos fazer o melhor estudo possível e fazer de tudo para que consigamos atender bem o estado”, comentou Miguel. 
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Os lotes que foram disponibilizados para privatização

No grupo 1, o lote Sul Fluminense abrange as rodovias RJ 127 (entre a Dutra - BR-116 - e a Rodovia Aço - BR-393), RJ-145 (entre a Dutra e a Rodovia 151) e RJ-155 (entre a Dutra e a Rio Santos). O lote Noroeste é formado pelas RJ-122 (entre a Rio Teresópolis e o entroncamento com a RJ-116), via muito utilizada pelos friburguenses para fugir do fluxo da ponte Rio-Niterói, a RJ-158 (entre a BR-393 e a RJ-160), RJ-160 (entre a RJ-158 e a RJ-116) e RJ-186 (entre as divisas de MG e ES).
Ainda no grupo 1, o lote Litoral Norte engloba a RJ-106 (entre a RJ-104 e a BR-101N) e a RJ-162 (entre a RJ-106 e a BR-101 N), fazendo a conexão entre São Gonçalo e Macaé, passando pela Região dos Lagos, com destaque para o trecho entre Rio das Ostras e Macaé, além dos acessos a Armação dos Búzios e Cabo Frio. Ainda, deverá ser estuda uma solução global que incluam as rodovias RJ-169 e a RJ-140.
O grupo 2 abrange as Vias Metropolitanas: a RJ-103 Transbaixada, que ainda será construída; a Via Light (RJ-081), com um novo trecho de 7 km; e a Linha Vermelha (RJ-071) com 6 km a mais que o trajeto original. Este foi o único grupo que não houve empresa interessada em participar da licitação.
O grupo 3 será formado pela nova rodovia, a RJ-244, com aproximadamente 45 km de extensão e que vai ligar a BR-101 na altura de Campos até o município de São João da Barra, onde fica o Porto do Açu.


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