Nome do personagem que animará torcidas no
mundial de futebol significa "pequeno goleador"
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Zabivaka:
lobo siberiano da Copa 2018 integra uma lista de mascotes
iniciada na edição da
Inglaterra, em 1966
(Sergey
Pivovarov/Reuters)
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Um
lobo siberiano batizado como Zabivaka foi o mascote escolhido para a Copa do Mundo de 2018,
em votação que reuniu mais de 1 milhão de eleitores e feita na internet.
O grande vencedor, anunciado por Ronaldo Fenômeno
e cujo nome significa “pequeno goleador”, levou a melhor sobre um tigre e um
gato na escolha popular, passando a integrar uma lista iniciada em 1966, na
Inglaterra, que teve o leão Willie como mascote.
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Há 52 anos, a opção foi pelo animal símbolo do
Reino Unido usando uma camisa com a bandeira do país, com juba cumprida, no
melhor estilo jovem roqueiro e calçando chuteiras, pronto para jogar bola.
Para a edição disputada em 1970, no México, a
aposta foi por Juanito Maravilla, um menino que usava o uniforme da seleção
anfitriã e um ‘sombrero’.
A ideia de crianças como mascotes pegou e foi
repetida em 1974, com os pequenos alemães Tipp e Tap, e quatro anos depois, com
o argentino Gauchito Mundialito.
O primeiro grande sucesso veio em 1982, na
Espanha, com Naranjito, uma laranja vestida de jogador de futebol, que segurava
uma bola. O mascote tinha tanto carisma e popularidade que ganhou uma série
própria de televisão no país-sede daquela edição.
O México voltou a sediar a Copa, em 1986, e optou
por uma pimenta ‘chili jalapeño’, batizada de Pique, que tinha corpo verde, cor
que, com a camisa vermelha e o calção branco, formavam as cores do país.
A opção por figuras mais infantis foi quebrada em
1990, com o Ciao, mascote da Copa disputada na Itália, que era uma figura com
corpo formado por blocos e tinha uma bola no lugar da cabeça.
O símbolo é um dos mais controversos da história
do torneio.
Nos Estados Unidos, em 1994, a opção foi por uma
simpático cachorro, o Striker, criado pelos estúdios de animação Warner Bros.,
com intuito de apresentar o ‘soccer’, como é chamado o futebol no país, aos
jovens americanos.
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Quatro anos mais tarde, apareceu Footix, um galo,
símbolo da França, que tinha corpo azul, da mesma cor da camisa da seleção
anfitriã. O nome do mascote era uma mistura de futebol com Asterix, um dos
principais personagens dos quadrinhos franceses.
Para o Mundial de 2002, que teve Coreia do Sul e
Japão como sedes, três criaturas foram mascotes: Kaz, Ato e Nik. Em 2006, na
Alemanha, foi a vez do leão Goleo VI representar o torneio. Já em 2010, veio Zakumi,
um leopardo.
Sucesso, pelo nome curioso e pela simpatia, o
Fuleco, um tatu adolescente de 14 anos, foi uma aposta do esporte como meio de
conscientização do meio-ambiente. Na era das redes sociais, o mascote gerou
inúmeros memes e agradou nos estádios.
Exame
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