quinta-feira, 17 de março de 2022

Aneel aprova acréscimo de até 17,3% na conta de luz de consumidores da Light e da Enel Rio

 

Foto: Divulgação



A  Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou na terça-feira (15) reajustes entre 12% e 17%, em média, nas contas de luz de clientes da Light e da Enel Rio – distribuidoras de energia que atendem consumidores do estado do Rio de Janeiro.

O maior reajuste será para os clientes da Enel Distribuição Rio, que atende 3 milhões de unidades consumidoras.

Segundo a Aneel, o reajuste da Enel Rio será de:


17,14% para clientes residenciais;

15,38% para consumidores de alta tensão; e

17,39% para os consumidores de baixa tensão, como pequenos negócios, exceto os clientes residenciais.

Com isso, ao todo, o efeito médio do reajuste tarifário da Enel Rio será de 16,86%. Os novos índices já estão em vigor.

Light

Já para os clientes da Light, o reajuste terá um efeito médio de 14,68%, considerando todos os tipos de consumidores.

Por tipo de consumidor, o reajuste médio da Light será de:

15,41% para clientes residenciais;

12,89% para consumidores de alta tensão; e

15,53% para os consumidores de baixa tensão, como pequenos negócios, exceto os clientes residenciais.

Os novos índices também entram em vigor na terça.

O reajuste da Light foi feito a partir de um processo chamado "revisão tarifária periódica", realizado, em média, a cada quatro anos. O objetivo é adequar o contrato para custear os investimentos e a operação.

Já o reajuste da Enel Rio foi dentro do reajuste tarifário anual, que acontece no aniversário de contrato de cada distribuidora, com exceção de quando há a "revisão tarifária periódica".

Motivos

A alta de dois dígitos na conta de luz foi influenciada, principalmente, pelos encargos setoriais e pelos custos para comprar e distribuir energia. No ano passado, o país passou por uma crise energética que elevou o custo para produzir energia.

As concessionárias do Rio também são afetadas com os chamados "gatos", ou sejas, os furtos de energia. Cerca de 40% da energia é furtada, e o custo é distribuído entre os consumidores que pagam a conta de luz.

G1

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