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Janaína Romão Lucio tinha duas filhas pequenas Foto: Arquivo Pessoal |
Uma funcionária tercerizada do Ministério dos Direitos
Humanos de 30 anos foi assassinada a facadas pelo ex-marido, de 21 anos, em uma
casa em Santa Maria, região administrativa do Distrito Federal. O crime ocorreu
por volta das 18h de sábado. Janaína Romão Lucio tinha duas filhas pequenas com
Stefano J. S. A e teria sido vítima de uma "crise de ciúmes", segundo
testemunhas relataram à Polícia Civil.
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A mulher foi golpeada cinco vezes, no peito e nas costas, e chegou a ser
transportada pelo Samu ao Hospital Regional de Santa Maria, mas não resistiu
aos ferimentos.
De acordo com delegado-chefe da 33ª DP, Alberto
Rodrigues, há informações de que Janaína "já havia registrado duas
ocorrências de violência doméstica" contra o ex-companheiro. O caso está
sendo investigado como feminicídio.
Conhecidos da vítima afirmavam que ela havia sido morta
ao buscar as filhas na casa do pai – versão que está sendo considerada pela
polícia. As meninas teriam sido entregues à avó materna.
Em nota de pesar publicada no site da pasta, o ministro
dos Direitos Humanos, Gustavo Rocha, afirma que "repudia com veemência a
violência contra as mulheres" e que está em contato com a Secretaria de
Segurança Pública do DF para "acompanhar de perto as investigações do
assassinato de Janaína."
Testemunhas disseram, em depoimento, que encontraram
"o casal discutindo por conta de ciúmes e esse teria sido, provavelmente,
o motivo do crime". Elas também alegaram ter visto o agressor fugir da
casa correndo, descalço e sem camisa.
A faca usada para matar Janaína foi deixada no local e
apreendida pela equipe de perícia. O corpo da vítima foi levado ao Instituto
Médico Legal (IML). A previsão é que o corpo seja liberado ainda hoje.
No Ministério dos Direitos Humanos, Janaína trabalhava
como terceirizada na Coordenação-geral dos Direitos da População em Situação de
Rua, que monitora, coordena e avalia políticas de atenção a este segmento
social.
Segundo funcionários da pasta, ela era "uma moça
jovem, alegre e tranquila", mas circulavam boatos de que Janaína teria
sido vítima de violência doméstica mais de uma vez.
A última vez em que ela foi vista pelos colegas de
trabalho foi na festa junina da autarquia, na última sexta-feira. Na ocasião,
ele levou as duas filhas. "Todo mundo ficou chocado [com o crime]",
disse uma funcionária.
Extra
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