domingo, 1 de julho de 2018

Percentual de homens e mulheres com diabetes cresce no Rio de Janeiro



O percentual de homens e mulheres do Rio de Janeiro (RJ) que apresentaram diagnóstico médico de diabetes aumentou quase 50% entre os anos de 2006 e 2017. Os dados, da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), servem para alertar a população da capital fluminense no Dia Nacional de Controle do Diabetes, celebrado anualmente no dia 27 de junho. Há 11 anos, o percentual de mulheres que tinham sido diagnosticados com a doença era de 6,9%, agora o índice passou para 10,3%. O número de homens com diagnóstico de diabetes também aumentou no mesmo período, o percentual saiu de 4,7% em 2006, para 7% no ano passado. No geral, Rio de Janeiro aparece como a capital com o maior número de pessoas com a enfermidade, com 8,8%.
Entre 2010 e 2016, o diabetes já vitimou 46.198 pessoas no estado do Rio de Janeiro. De acordo com o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), o número teve queda de 10,3% no período: foram 7.219 mortes, em 2010, e 6.472 em 2016. Dados do Sistema de Informações Hospitalares (SIH) apontam que a quantidade de internações caiu quase 27,5%, saindo de 10.699 em 2010 para 7.754, em 2016. O diabetes é responsável por complicações, como a doença cardiovascular, a diálise por insuficiência renal crônica e as cirurgias para amputações dos membros inferiores.
Tratamento do diabetes no SUS
Para os que já têm diagnóstico de diabetes, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferta gratuitamente, já na atenção básica - porta de entrada do SUS, atenção integral e gratuita, desenvolvendo ações de prevenção, detecção, controle e tratamento medicamentoso, inclusive com insulinas. Para monitoramento do índice glicêmico, ainda está disponível nas unidades de Atenção Básica de Saúde, reagentes e seringas.
O programa Aqui Tem Farmácia Popular, parceria do Ministério da Saúde com mais de 34 mil farmácias privadas em todo o país, também distribui medicamentos gratuitos, entre eles o cloridrato de metformina, glibenclamida e insulinas.
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