Em
audiência na Câmara dos Deputados,
nesta terça-feira (13), para explicar o projeto de lei
orçamentária para 2019, o atual ministro
do Planejamento, Esteves Colnago, afirmou que o valor do salário
mínimo pode ser maior do que o projetado em junho, quando
a proposta foi enviada ao Congresso.
Isso
porque o INPC, Índice Nacional de Preços ao Consumidor, que faz parte do
cálculo para reajustar o salário mínimo, pode terminar o ano maior do que os
4,2% projetados.
O
salário mínimo está previsto em R$ 1.006,00 para 2019. O ministro relembrou que
o pagamento dos benefícios de prestação continuada e o Bolsa
Família só têm recursos previstos até junho de 2019.
Para completar os recursos, o próximo governo precisa conseguir, ainda no
primeiro semestre, a autorização do Congresso para contrair uma dívida.
Parlamentares
e representantes da sociedade civil reclamaram da opção política do governo
Temer ao escolher este tipo de despesa para ficar condicionada. José Ferreira,
vice-presidente do Colegiado Nacional de Gestores Municipais de Assistência
Social comentou o risco.
O
ministro afirmou que a opção do governo foi condicionar à aprovação do
Congresso despesas que não enfrentariam oposição, como o Bolsa Família, para
facilitar a articulação política do governo eleito.
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