Ainda não há informações sobre
as causas do fogo, que começou após o fechamento do museu a visitantes; ninguém
se feriu, diz museu. Instituição criada por Dom João VI tem 200 anos de
história

Incêndio
atinge Museu Nacional no Rio
Foto:
Reprodução/ TV Globo

Incêndio
atinge Museu Nacional no Rio
Foto:
Reprodução/ TV Globo
Um incêndio de grandes proporções destrói o Museu Nacional,
na Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão, Zona Norte do Rio. O fogo começou por
volta das 19h30 deste domingo (2) e até a última atualização desta reportagem
seguia destruindo as instalações da instituição criada completou 200 anos em 2018.
Segundo
a assessoria de imprensa do museu, não há feridos. Quatro vigilantes estavam no
local, mas conseguiram sair a tempo. As causas do fogo, que começou após o
fechamento para a visitantes, ainda serão investigadas.
Calcula-se que o acervo tenha cerca de 20
milhões de itens, que estão sendo destruídos pelo fogo.
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“O fogo está comendo todo o Museu Nacional, completamente. Eu
vi uma fumaça saindo e depois começaram as chamas. Está completamente tomado o
Museu Nacional. Eu ouvi o carro do Corpo de Bombeiros na Quinta da Boa Vista.
Olhando de frente para o museu, o fogo começou do lado direito. Apagaram a luz
do parque. Está pegando muito fogo mesmo”, disse a moradora Sylvia Guimarães.
Dois séculos de história
O Museu Nacional é uma instituição autônoma,
integrante do Fórum de Ciência e Cultura da Universidade Federal do Rio de
Janeiro e vinculada ao Ministério da Educação. A instituição foi criada por D.
João VI, em 6 de junho de 1818.
Como museu universitário, vinculado à Universidade
Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), tem perfil acadêmico e científico.
O museu contém um acervo histórico desde a época do
Brasil Império. Destacam-se em exposição:
*a coleção egípcia, que começou a ser adquirida
pelo imperador Dom Pedro I;
*a coleção de arte e artefatos greco-romanos da
Imperatriz Teresa Cristina;
as coleções de Paleontologia que incluem o Maxakalisaurus
topai, dinossauro proveniente de Minas Gerais;
*o mais antigo fóssil humano já encontrado no país,
batizada de "Luzia", pode ser apreciado na coleção de Antropologia
Biológica, entre outros.
G1
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