sábado, 15 de janeiro de 2022

Rio de Janeiro terá Centro Tecnológico para produção industrial de grafeno

 


O secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação do Rio de Janeiro, Dr. Serginho, anunciou, nessa sexta-feira (14/01), no Rio Innovation Week, que o Estado contará com um Centro Tecnológico para produção de grafeno em escala industrial, material que possui inúmeras aplicações, podendo ser usado tanto em novos modelos de comunicações ópticas, quanto em adesivos rastreadores de saúde, por exemplo. O novo Centro Tecnológico , que vai se chamar Centro Tecnológico Enéas Carneiro, já é uma realidade e será instalado na cidade de Niterói.

O anúncio foi realizado durante a demonstração oficial da tecnologia de espuma para limpeza e filtragem de águas com uso do grafeno (Espuma Super Hidrofóbica de Grafeno), pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, produto patenteado 100% brasileiro, que contou com a participação do ministro Marcos Pontes.

"A espuma de grafeno pode se tornar nossa grande aliada na despoluição da Baía de Guanabara. É uma solução sustentável e com custo muito menor do que as tecnologias utilizadas até então com esse objetivo. O lançamento desse produto é a prova de como investir em pesquisa de qualidade traz resultados imensuráveis para a sociedade", ressaltou Dr. Serginho.

Presente no evento representando o presidente Jair Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro afirmou que a demonstração da espuma para limpeza e filtragem de águas com uso do grafeno é um orgulho para o Brasil e só demonstra como também podemos ser protagonistas quando o assunto é tecnologia.

"São brasileiros colocando em prática seus conhecimentos, utilizando recursos minerais do país e gerando tecnologia que pode ser exportada para o mundo. Parabéns a todos os envolvidos nesse projeto. Tenham a certeza de que o presidente Bolsonaro dará apoio a qualquer iniciativa que pretenda dar escala a essa tecnologia", ressaltou o senador.

Uma balsa elétrica equipada com a espuma demonstrou a capacidade de retirar óleos e outras substâncias orgânicas da água, podendo ser usada para limpeza de locais com derramamento permanente desses produtos, como portos, pontos de extração de petróleo e refinarias. A tecnologia passou por dois anos de desenvolvimento no Programa de Pós-Graduação em Engenharias de Processos e Tecnologias da Universidade de Caxias do Sul (UCS) a partir de um projeto de pesquisa sobre espumas hidrofóbicas (capazes de repelir a água).

"Graças ao esforço conjunto de pesquisadores brasileiros, autoridades e empresas, hoje, o Brasil já produz diversos produtos a partir do grafeno, transformando conhecimento e tecnologia em emprego e renda para o país", ressaltou o ministro Marcos Pontes.

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