Foto: Fabiano Rocha/Agência O Globo |
O pagamento foi feito
parcela única, ao contrário do que havia sido anunciado antes pelo Ministério
da Cidadania, que previa a liberação em duas parcelas. O depósito foi realizado
por meio do aplicativo Caixa Tem.
Apenas os pais
solteiros que receberam os pagamentos originais de abril a agosto de 2020 terão
direito a esse complemento. Eles receberam a cota simples (de R$ 600), em vez
da dupla (de R$ 1.200), a exemplo do que aconteceu com as mães chefes de
família. Por isso, fazem jus à diferença.
A consulta para saber
se tem direito ao pagamento pode ser feita pelo site
consultaauxilio.cidadania.gov.br. É preciso informar CPF, nome completo e nome
da mãe. Se não souber, marque a opção "Mãe desconhecida". A data de
nascimento também deve ser informada. Depois, basta clicar em
"Enviar".
O pagamento atende ao
que diz a Lei 14.171, de 10 de junho de 2021. Esta garante o dobro do valor do
auxílio emergencial para famílias monoparentais, independentemente do sexo do
chefe da casa.
Veto
presidencial
Inicialmente, o
presidente Jair Bolsonaro vetou a proposta que incluía homens solteiros chefes
de famílias na cota extra do auxílio emergencial. Dessa forma, apenas mães solo
receberam o crédito dobrado em 2020 e 2021.
No entanto, o Congresso
Nacional derrubou o veto e, na véspera do Natal (dia 24) do ano passado, o
governo federal publicou a Medida Provisória (MP) 1.084, que
destinava um crédito extraordinário de R$ 4,15 bilhões ao Ministério da
Cidadania para a ampliação desse benefício aos pais solo.
Programas
anteriores
As mães solteiras que
conseguiram o benefício logo no ínicio do programa receberam até cinco parcelas
de R$ 1.200, o que somou R$ 6 mil. Depois, ainda em 2020, tiveram direito
a mais quatro parcelas de R$ 600, chegando a R$ 2.400.
Em 2021, o governo
liberou uma nova cota do auxílio emergencial: a mulher chefe de família
monoparental recebeu R$ 375. Foram sete parcelas, totalizando R$ 2.625. Já
os solteiros (família unipessoal) tiveram auxílio de R$ 150 por mês.
A cota para as demais famílias foi de R$ 250.
Mas os homens, segundo
o governo, só terão direito agora a no máximo cinco parcelas. Além disso, não
será pago o complemento caso haja na família mulher que teve direito à cota
dupla (R$ 1.200) do auxílio emergencial em 2020.
Extra
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