segunda-feira, 9 de março de 2020

Sarampo: casos aumentam e ainda restam 2 milhões pessoas a serem vacinadas no RJ


Estado registra 276 casos este ano, enquanto apenas um terço da meta de vacinação foi atingido. Vacinação móvel chega a mais quatro regiões do estado esta semana

O sarampo é transmitido por meio da fala, da tosse e do espirroMauricio Bazilio/SES

Um milhão de pessoas vacinadas. O marco pode impressionar, mas representa apenas um terço da meta de 3 milhões da Secretaria de Estado de Saúde (SES) para proteger o Rio de Janeiro contra o sarampo. Em campanha contra a doença desde 13 de janeiro, a SES tem mobilizado os 92 municípios do estado para convocar a população a se vacinar e já promoveu dois Dias D – o último, no sábado (7).


Em 2020, foram confirmados 276 casos de sarampo no estado do Rio de Janeiro, distribuídos nos municípios de Armação de Búzios (2), Barra do Piraí (1), Belford Roxo (15), Duque de Caxias (53), Japeri (1), Maricá (1), Mesquita (2), Nilópolis (4), Niterói (27), Nova Friburgo (16), Nova Iguaçu (30), Paty do Alferes (1), Petrópolis (3), Queimados (2), Rio Bonito (4), Rio de Janeiro (91), São João de Meriti (17) e Teresópolis (6). No ano passado, foram registrados 470 casos da doença.


A faixa etária recomendada para a vacinação é de 6 meses de idade até 59 anos, mas as crianças fazem parte do grupo mais vulnerável, representando cerca de 60% dos casos. O secretário de Estado de Saúde, Edmar Santos, ressalta que a vacinação será decisiva para conter os números de casos no Rio de Janeiro e que não é momento para negligência.

“Com o coronavírus em evidência, as pessoas acabam prestando menos atenção ao sarampo, mas precisamos ser realistas. Enquanto o Covid-19 registra apenas casos importados no estado, sem transmissão local, o sarampo é um perigo muito mais próximo, altamente contagioso, que fez a primeira vítima depois de vinte anos no RJ e observamos os casos crescendo”, alerta o secretário Edmar.


Vacinação volante
Para ainda imunizar dois milhões de pessoas contra o sarampo, a SES avança pelo estado com a vacinação itinerante. Esta semana, entre os dias 10 e 13, os caminhões estacionam nas regiões Serrana, Centro Sul, Baía de Ilha Grande e Médio Paraíba. O secretário de Estado de Saúde, Edmar Santos, lembra que cada pessoa que se vacina forma um círculo de proteção inclusive para quem não pode se vacinar.

“O objetivo dos pontos volantes é facilitar o acesso à imunização e garantir que todos tenham a oportunidade de se proteger. A vacina contra o sarampo é a única forma de prevenção da doença. Por isso é tão importante que as pessoas procurem o quanto antes os postos de saúde ou as unidades móveis que estamos levando pra perto da população em diferentes regiões do estado”, declarou o secretário de estado de Saúde Edmar Santos.

Entre 10 e 11 de março, de 8h às 14h

Petrópolis
Três Rios

Mangaratiba
Valença

Entre 12 e 13 de março, de 8h às 14h

Nova Friburgo

Paraíba do Sul

Angra dos Reis

Resende

Além desses municípios, os caminhões já passaram também por Duque de Caxias, Rio de Janeiro, Nova Iguaçu, Belford Roxo, São João de Meriti, Japeri, Niterói, São Gonçalo, Saquarema, Itaboraí, Maricá, Araruama, Cabo Frio e Arraial do Cabo.

Pontos extra fixos

Na capital, os pontos fixos da campanha “RJ contra o sarampo” continuam em estações ou terminais de transporte, sempre de 8h às 14h, além do Iaserj Maracanã.

Entre 10 e 13 de março, de 8h às 14h

Barcas (Praça XV)

Rodoviária (Terminal Novo Rio)

Metrô (Estação Carioca)

Aeroporto Santos Dumont

Central do Brasil

Iaserj Maracanã - 8h às 16h


Sobre a doença

O sarampo é transmitido por meio da fala, da tosse e do espirro. Os principais sintomas são mal-estar geral, febre, manchas vermelhas que aparecem no rosto e vão descendo por todo o corpo, tosse, coriza e conjuntivite. A vacina é fornecida pelo Ministério da Saúde e está disponível gratuitamente nos postos de saúde municipais durante todo o ano, conforme prevê o calendário nacional de imunização.


Contraindicações
Pessoas com suspeita de sarampo, imunocomprometidas, gestantes e crianças com menos de seis meses não devem receber a vacina. Alérgicos a proteínas do leite de vaca devem informar a condição ao profissional de saúde no posto de vacinação para que recebam a dose feita sem esse componente.







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