![]() |
O plano emergencial tem a intenção de sistematizar ações e procedimentos
de responsabilidade da esfera estadual de governo |
A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro informa que, até a
última segunda-feira (02/03), 42 casos suspeitos de
infecção pelo Novo Coronavírus (Covid-19) estão sendo monitorados.
Os locais de residências dos pacientes foram identificados da seguinte maneira:
Rio de Janeiro (12), Niterói (7), Petrópolis (4), Resende (2), Barra Mansa (2),
Macaé (2), São João de Meriti (1), Belford Roxo (1), São Gonçalo (1), Nova
Iguaçu (1), Duque de Caxias (1), Campos dos Goytacazes (1), Maricá (1), Volta
Redonda (1) e Teresópolis (1). Outros quatro (4) casos notificados são de
pacientes que residem no exterior e em outro estado brasileiro.
Veja o quadro abaixo:
Local de residência
|
Casos suspeitos
|
Barra Mansa
|
2
|
Belford Roxo
|
1
|
Campos dos Goytacazes
|
1
|
Duque de Caxias
|
1
|
Macaé
|
2
|
Maricá
|
1
|
Niterói
|
7
|
Nova Iguaçu
|
1
|
Petrópolis
|
4
|
Resende
|
2
|
Rio de Janeiro
|
12
|
São Gonçalo
|
1
|
São João de Meriti
|
1
|
Teresópolis
|
1
|
Volta Redonda
|
1
|
Outro estado brasileiro
|
1
|
Exterior
|
3
|
Total
|
42
|
No mês passado, a SES elaborou e definiu um plano de contingência para
enfrentar um possível surto no Estado do Rio de Coronavírus, que é capaz de
provocar epidemias e pode evoluir a pandemias. Para proteger o cidadão
fluminense do Covid-19, a SES definiu objetivos estratégicos, a fim de evitar a
disseminação do vírus entre uma população sem imunidade para este subtipo
viral.
O plano emergencial tem a intenção de sistematizar ações e procedimentos
de responsabilidade da esfera estadual de governo. Ficou decidido que a SES vai
apoiar, em caráter complementar, os gestores municipais no combate a um
possível surto de Coronavírus, precavendo-se e organizando o enfrentamento de
tudo aquilo que sair da normalidade. Com isso, a SES iniciou a preparação do
plano de contingência em funcionamento no Nível Zero. Os demais níveis de
acionamento (um, dois e três) são organizados de acordo com parâmetros
epidemiológicos, como números de casos.
O primeiro objetivo estratégico do plano de contingência é intensificar
medidas de segurança para conter a transmissão humano a humano, incluindo as
infecções secundárias entre pessoas próximas e profissionais de saúde.
Caso uma pessoa apresente sintomas e sinais de doenças
respiratórias, ela será identificada imediatamente, isolada e atendida da forma
como preconizam a OMS e o Ministério da Saúde.
O terceiro item abordado no tópico sobre os objetivos estratégicos do
plano aponta para a comunicação do problema: os riscos
e casos registrados no Estado do Rio de Janeiro devem ser informados
à sociedade o mais rápido possível para, entre outras coisas, combater a
desinformação e as perigosas fake news.
Organização da resposta a um possível surto
- Nível Zero – Casos importados notificados ou confirmados.
- Nível de Ativação 1 – Transmissão autóctone de Coronavírus no estado
do Rio de Janeiro.
- Nível de Ativação 2 – Transmissão sustentada na Região Metropolitana
do Estado do Rio de Janeiro.
- Nível de Ativação 3 – Quando as ações e atividades orientadas para
serem realizadas no Nível 2 de ativação forem insuficientes como medidas de
controle e para a organização da rede de atenção na resposta. E, ainda, quando
a rede de atendimento definida for incapaz de atender à
demanda. Caso o surto chegue a esse nível, além de todas as unidades
citadas anteriormente, será criado pela Secretaria de Estado de Saúde um
hospital de campanha e as Forças Armadas serão acionadas. Haverá ainda a
utilização de leitos em unidades especializadas, com a suspensão de cirurgias
eletivas.
Processo de confirmação ou descarte de casos
Caso o paciente esteja com os sintomas do Coronavírus e tenha
viajado para países com circulação ativa do vírus, o primeiro passo é procurar
uma unidade de saúde para buscar assistência. No local, o profissional da
unidade vai colocar em prática o protocolo de atendimento
para casos a serem investigados - como uso de equipamento de
segurança e isolamento do paciente -, além de notificar a Vigilância Municipal
a respeito do caso. Além disso, o profissional de saúde realizará coleta
do material para análise, que será entregue pela Vigilância Municipal ao
Laboratório Central Noel Nutels (Lacen-RJ). No Lacen, o material é dividido em
duas partes. Uma parte da amostra é analisada na própria unidade, investigando
vírus respiratórios comuns, e a outra é enviada à Fiocruz, que realiza a
testagem para o coronavírus. A SES esclarece ainda que o acompanhamento do
paciente e pessoas que entraram em contato com ela é realizado pela Vigilância
Municipal de cada cidade.
Diferença entre casos
Notificados - Ainda não é considerado como caso suspeito, já
que depende de avaliação de critérios definidos pelas autoridades sanitárias.
Suspeitos - Caso atende aos critérios das autoridades e
será confirmado ou descartado com base em análise laboratorial.
Medidas de prevenção
- Proteger nariz e boca ao espirrar ou tossir
- Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres e copos
- Lavar frequentemente as mãos, especialmente após espirrar ou tossir
- Evitar ambientes com muita aglomeração
- Utilizar álcool em gel nas mãos
O que fazer em caso de suspeita?
Se estiver com febre ou sintomas respiratórios e tiver vindo de países
com casos de coronavírus:
- Cubra o rosto com máscara cirúrgica
- Vá à unidade básica de saúde, hospital de emergência ou à UPA mais
próxima
- Siga as orientações dos profissionais de saúde
- Siga as medidas de prevenção: lave as mãos frequentemente, cubra o
rosto ao tossir e espirrar, não compartilhe objetos de uso pessoal, evite
locais de grande aglomeração, utilize álcool em gel para as mãos.
Dúvidas
Esclareça
dúvidas sobre o novo coronavírus no link: http://bit.ly/PerguntasERespostasCoronavirus.
COMPARTILHE
Curta Nossa Página no Facebook