Até o final da última semana, o CRDI havia confirmado este
ano 1.933 casos do chikungunya e 32 de dengue
O
descarte irregular de lixo e entulho em áreas públicas e terrenos baldios é um
grande vilão quando o assunto é combate ao mosquito Aedes aegypti em Campos dos
Goytacazes, no Norte Fluminense, segundo a Vigilância em Saúde do município.
Os números de casos de chikungunya na
cidade são preocupantes. Até o final da última semana, o Centro de Referência
de Doenças Imuno-infecciosas (CRDI) havia confirmado 1.933 casos da doença em
2019. A cidade enfrentou uma epidemia de chikungunya em
2018.
A diretora da Vigilância em Saúde, Andréya Moreira,
destacou que a população é parte essencial nos cuidados básicos em prol da
saúde pública.
"É imprescindível a participação de todos. A Saúde
conta com o comitê de combate a arboviroses, com ações efetivas. Mas de nada
adiantam essas ações efetivas por parte do poder público, se a população não
colaborar e se engajar nessa luta", ressaltou Andréya.
Segundo a Prefeitura, o município mantém as ações de
limpeza pública e a coleta de lixo domiciliar é feita regularmente em toda a
cidade. Os serviços de capina e roçada seguem um cronograma da Superintendência
de Limpeza Pública (Sulimp).
Na última semana, 200 sacos de lixo doméstico despejado em
local indevido foram recolhidos em ação conjunta do Centro de Controle de
Zoonoses (CCZ) e Sulimp no bairro Arraial, no distrito de Travessão.
"A coleta de lixo doméstico neste bairro e em todos os
outros da cidade acontece normalmente, no mínimo, três vezes por semana, então
não justifica o descarte dos resíduos domésticos nas ruas e terrenos. E para
entulhos, o município disponibiliza pontos para descarte, os Peves", disse
o secretário de Desenvolvimento Ambiental, Leonardo Barreto.
O coordenador do Programa Municipal de Combate à Dengue,
Zika e Chikungunya, Claudemir Barcelos, explicou que o despejo irregular de
lixo e entulhos é um dos grandes geradores de focos do mosquito e os moradores
precisam estar mais conscientes.
"Aqui no bairro Arraial,
encontramos recipientes com água acumulada e isso gera risco à incidência de
doenças virais transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Retiramos resíduos
acumulados em grande quantidade e precisamos que a população colabore para manter
a limpeza e evitar os riscos", pontuou Claudemir.
Em casos de flagrante de descarte irregular, a população
deve entrar em contato com a Secretaria de Desenvolvimento Ambiental através do
telefone (22) 98175-1882.
G1
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