Considerando toda as vagas do SUS na cidade, a taxa
de ocupação dos leitos para a doença é de 92%
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Hospital de campanha do Riocentro - Divulgação / Prefeitura
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A prefeitura
informou no domingo, que a rede municipal de saúde da capital não tem mais
leitos para tratamento do novo
coronavírus (covid-19). Já considerando todas as vagas do SUS na cidade,
que inclui unidades de saúde municipais, estaduais e federais, a taxa de
ocupação dos leitos para a doença é de 92%.
Atualmente, a
capital conta com 611 vagas, sendo 168 de UTI, dedicadas exclusivamente à
covid-19. Desse total, 100 foram disponibilizadas na sexta-feira, com a abertura do hospital de campanha do Riocentro, na
Zona Oeste do Rio.
O município prevê a
abertura dos outros 400 leitos da unidade nos próximos 10 dias, com a
chegada de equipamentos hospitalares comprados da China e que estão a caminho
do Rio. Entre os equipamentos adquiridos, estão 806
respiradores e mais de 700 monitores essenciais para o tratamento de casos
graves da doença.
A unidade
referência na rede para pacientes com a o novo coronavírus, o Hospital Municipal Ronaldo Gazolla,
em Acari, na Zona Norte, tem 230 leitos, sendo 150
de enfermaria e 80 de UTI. O hospital deve abrir mais 151 vagas, até chegar ao
total de 381 programadas para a pandemia.
Quando as
unidades do Riocentro e
de Acari estiverem em pleno funcionamento, as duas terão, juntas, 881 leitos,
sendo 301 de UTI para o tratamento do novo coronavírus.
Além dos
leitos públicos, a prefeitura abriu um edital para contratação de mil vagas
na rede particular. Os hospitais privados podem se inscrever para
alugar seus leitos. O edital com os detalhes da contratação já foi publicado
em Diário Oficial.
Contratação
de profissionais
Para
trabalhar no combate à pandemia, a cidade abriu mais de 5 mil vagas para profissionais de
saúde, com salários que variam de R$ 12 mil a R$ 21 mil, dependendo
da carga horária. Eles também recebem hospedagem e transporte aeroviário
gratuitos.
Médicos de
outras cidades e estados menos impactados pela doença também estão sendo
convocados. Atualmente,
1.240 profissionais foram contratados.
Os
equipamentos comprados da China pesam
mais de 400 toneladas e tiveram o custo de R$ 1,6 bilhão. Ao todo, foram
adquiridos mais de 18 mil itens, dentre eles 27 tomógrafos, 706 respiradores,
110 aparelhos de raio-x, 20 autoclaves (aparelhos de esterilização), milhões de
máscaras e monitores.
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