Como cidadão e presidente da Comissão de Educação da Alerj não tenho como deixar de externar a minha mais absoluta indignação com a notícia de que, em função da grave crise que afeta o estado, a Uerj pode fechar as portas em um futuro bem próximo. Sem o pagamento de servidores e a liberação de recursos, garantir o funcionamento da instituição, que é uma das mais importantes do país, é inviável, assim como assegurar a continuidade do atendimento à população feito pelo Hospital Pedro Ernesto.
A crise provocada pela gestão irresponsável dos últimos governos não pode continuar a comprometer a plenitude das atividades do tripé ensino, pesquisa e extensão na Uerj; Uezo; Uenf; Cederj e Faeterjs. A Comissão de Educação seguirá, como faz já há alguns anos, lutando para garantir que, no mínimo, 6% da receita tributária líquida sejam destinados ao incremento do orçamento das universidades fluminenses.
Negar o pleno funcionamento dessas instituições é o mesmo que negar o futuro das novas gerações, que estarão fadadas a um irrecuperável atraso científico e tecnológico. É inadmissível que em pleno século XXI, sabido como a era do conhecimento, a inovação e a produção de conhecimento, tradicionalmente desenvolvidos em nosso estado, estejam sendo negligenciados de maneira tão covarde!
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