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| Vista Pátria |
Após 738 dias em cativeiro, o grupo radical palestino Hamas libertou nesta segunda-feira (13) os 20 últimos reféns israelenses ainda vivos. A libertação ocorre em meio a intensas negociações internacionais e faz parte de um acordo que prevê também a soltura de aproximadamente 2 mil prisioneiros palestinos por parte de Israel.
Os reféns, todos homens, foram libertados em duas etapas. No primeiro momento, sete deles foram entregues e levados diretamente a território israelense. Em seguida, outros 13 foram repassados à Cruz Vermelha Internacional dentro da Faixa de Gaza. Todos os libertados foram submetidos a exames médicos e encaminhados para reencontro com seus familiares.
Entre os nomes confirmados estão Nimrod Cohen, Rom Braslavski, Bar Kupershtein, Evyatar David, Maxim Herkin, Elkana Bohbot, Segev Kalfon, Yosef Haim Ohana, Matan Zangauker e os irmãos argentinos Ariel e David Cunio.
A troca foi possível graças a um acordo mediado por países como Egito, Catar e Estados Unidos, e prevê que Israel liberte 1.966 palestinos presos, incluindo 250 que cumprem prisão perpétua e cerca de 1.700 detidos sem julgamento formal.
A libertação dos reféns gerou forte comoção em Israel. Milhares de pessoas se reuniram na “Praça dos Reféns”, em Tel Aviv, para acompanhar o retorno dos cativos. O clima foi de alívio, mas também de pesar: ao todo, 28 reféns morreram durante o cativeiro. Os corpos ainda serão devolvidos, conforme prometido pelo Hamas.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, esteve presente em Israel durante o processo de libertação e reforçou o compromisso dos EUA com a continuidade do cessar-fogo e com o avanço nas negociações de paz.
A libertação marca um dos momentos mais simbólicos desde o início do conflito em Gaza, reacendendo esperanças de um acordo mais duradouro entre israelenses e palestinos.
C/ Terra
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