quinta-feira, 30 de setembro de 2021

Florada do café em Varre-Sai chama atenção e indica boa safra para 2022

 


Andando pela área rural e até mesmo em alguns pontos da área urbana de Varre-Sai, a capital estadual do café do Rio de Janeiro é possível contemplar a beleza da florada do café. O fenômeno pode ocorrer até 3 vezes ao ano, mas a florada que acontece geralmente em setembro é a mais significativa. Além da beleza, a florada é um indicativo de como será a safra do próximo ano.

De acordo com o técnico do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e presidente da Cooperativa de Café do Norte Fluminense Ltda (Coopercanol), José Ferreira Pinto, a florada é o primeiro sinal, que determina a colheita e estima que a safra do município seja de 100 mil sacas para o próximo ano.

“A florada foi boa, prometendo uma grande safra para o próximo ano. Em 2020, tivemos uma safra excepcional, sendo recorde em Varre-Sai, com 118 mil sacas de café. Já em 2021, já era de se esperar uma safra menor, ficando em 72 mil sacas de café. A gente sabe que a safra não vai atingir os bons números de 2020, até porque, quando uma lavoura dá muito café, há uma queda brusca para o ano seguinte e no segundo ano, ainda não está totalmente recuperada para dar uma safra excepcional”, explicou.

O secretário municipal de Agricultura de Varre-Sai, José Maria de Freitas Pellegrini, destacou a movimentação na economia do município provocada pela safra de café

“A gente está visitando os produtores, e é possível sentir estampado no rosto dos mesmos a alegria e a satisfação pela bela florada. E com isso, a expectativa é que eles colham o dobro da safra passada. E para o município, o maior produtor de café do Estado do Rio, a boa safra aquece a economia local”, lembrou o secretário.

A perspectiva de uma boa safra, indicada pela florada, somada aos preços compensadores, motiva os produtores e gera grande expectativa.

“De acordo com a florada, a nossa expectativa é positiva para que dê uma boa colheita”, afirmou o produtor Antônio Rodrigues de Oliveira, 78 anos, do Sítio Vai e Volta.

 Ascom

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