Deputado bolsonarista Márcio Labre foi o único representante do RJ a votar contra o relatório da reforma administrativa
Dos quatro deputados federais do Rio de Janeiro titulares na comissão especial da reforma administrativa (PEC 32), Márcio Labre (PSL-RJ) foi o único a votar contra o texto-base, por considerar que o relatório não cortou privilégios, além de penalizar servidores.
“No relatório faltou paridade porque foram mantidos privilégios de carreiras específicas. Além disso, a contratação temporária de servidores passou de 6 para 10 anos, muito ruim para quem se prepara para concurso e sonha fazer uma carreira pública”, afirmou Márcio Labre.
O deputado avaliou também que, para a sociedade em geral, o momento é inoportuno para a realização da reforma administrativa.
“Eu não sou contra a reforma em si, pela necessidade de estarmos sempre aprimorando a estrutura pública. Porém, ao consultar a opinião da maioria da população, identifiquei que a sociedade acha que não é o momento. Eu sou representante do povo, preciso ter a coerência de fazer a vontade da maioria, mesmo contrariado”, justificou Márcio Labre (PSL-RJ).
O projeto, que muda a vida do funcionalismo público, agora deve ir a plenário na Câmara dos Deputados, mas ainda não há previsão de quando isso deve ocorrer.
“A discussão no plenário da Câmara é fundamental para consertar os equívocos, se continuar como está, dificilmente vai passar a reforma até porque o servidor não pode ser sacrificado ainda mais nesse momento de crise econômica”, finalizou o deputado federal Márcio Labre.
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