Farmácias de todo o país deverão exigir receita e
anotar dados pessoais de quem comprar a nitazoxanida e informar seus estoques
ao órgão
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Medicamento ainda não possui eficácia comprovada contra a covid-19 Repreodução |
A
Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), órgão do Governo Federal
responsável pelo registro e pela liberação de medicamentos no Brasil,
determinou, na tarde de quinta-feira (16), a restrição para venda do medicamento nitazoxanida, que será
testado no combate ao vírus causador da covid-19.
O ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos
Pontes, chegou a anunciar os testes de um medicamento, que até então era mantido em
sigilo. A medida era para evitar uma corrida nas farmácias
pela busca do medicamento, que não tem eficácia comprovada até o momento.
Na manhã de ontem, o nome da droga,
nitazoxanida, já circulava nas redes sociais o que fez a agência federal
decidir por classificar o remédio como de venda controlada e exigir que as vias
da receita sejam retidas para venda.
Além
disto, a Anvisa determinou que vendas, estoques e até perdas desse medicamento
sejam registradas em um sistema de controle do órgão.
As
fármacias também deverão anotar dados pessoais do comprador e informar estes
dados para a agência reguladora.
Medicamento em testes
A
medida é considera importante para evitar um uso indiscriminado do medicamento
e o desabastecimento do mesmo para quem já tem prescrição para usá-lo nos
tratamentos de seu uso comum.
Além
disto, não há até o momento nenhum dado
sobre efeitos colaterais ou eficácia do medicamento no tratamento contra a
covid-19, já que os testes ainda não foram iniciados, mas
que devem acontecer nas próximas semanas.
R7
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