sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Operação contra tráfico de drogas no interior do Rio prende 12 pessoas em Itaperuna

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ), faz, desde as primeiras horas da manhã da última quinta-feira (25), uma grande operação contra o tráfico de drogas em Itaperuna, no noroeste fluminense, em parceria com a Coordenadoria de Inteligência da Polícia Militar, da Polícia Civil e do Batalhão de Ações com Cães, com um total de 112 PMs e 24 policiais civis.
Já foram presas, até o momento, 12 pessoas que tinha mandados de prisão preventiva expedidos pela Justiça por tráfico de drogas e associação ao tráfico. Dois suspeitos foram detidos em flagrante também por tráfico de drogas. Ainda foram cumpridos 19 mandados de busca e apreensão. Os policiais localizaram drogas, dinheiro, joias e celulares utilizados pelo grupo, que atua nos morros do Castelo, Marca Tempo, Horto Florestal (Morro do Cristo) e no bairro Fiteiro.
A ação é resultado de denúncia oferecida pelo Gaeco, em conjunto com a Promotoria de Investigação Penal de Itaperuna, no último dia 19, à 2ª Vara da Comarca de Itaperuna, contra mais de dez integrantes da organização. Os promotores de Justiça informaram que a quadrilha montou “verdadeira estrutura empresarial, tendo como foco a divisão, ainda que flexível, de tarefas, em que cada membro desempenhava uma função essencial para o sucesso da empreitada”.
Na denúncia, o MP-RJ informa que o alto comando do grupo era bem definido, com os homens que integravam a gerência e administração. Um dos líderes, Leandro Luiz da Silva, o Jack Chan, coordenava a compra e venda de drogas para os pontos que gerenciava, assim como determinava a compra de armas. Ele foi assassinado no último domingo (21). Charles da Silva, o Charlinho, e Saulo Silva dos Santos dividiam outras funções na hierarquia da organização.
Ainda segundo as investigações, o grupo empregava ostensivamente armas pesadas e se beneficiava do uso de menores no tráfico de drogas. Os adolescentes, inclusive, faziam uso das redes sociais para comunicar suas atividades ilegais e reforçar o vínculo com a organização.

C/ AGÊNCIA BRASIL

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