segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Termo de cooperação garante coleta de óleo vegetal em Cordeiro

Após inédito trabalho realizado pela Secretaria de Meio Ambiente de Cordeiro durante a 72ª Exposição Agropecuária, quando foi viabilizada a coleta de óleo vegetal saturado, utilizado na fritura de alimentos pelos barraqueiros, a administração municipal está trabalhando na criação de novos dispositivos em defesa das questões ambientais.

Na quinta, 11, o prefeito Leandro Monteiro, em companhia do secretário de Meio Ambiente, Paulo Araújo, recebeu em seu gabinete os presidentes das Cooperativas COOPCAROB, COOTCARJ E COOPAMA, respectivamente Edilson Félix da Silva, Gelson da Silva e Luiz Carlo Fernandez, para a assinatura do Termo de Cooperação Técnica com a finalidade de regularizar em Cordeiro a coleta de óleo saturado, seguindo determinações da Lei Estadual 5.065, que instituiu o Programa Estadual de Tratamento de Óleos e Gorduras de Origem Vegetal ou Animal e de Uso Culinário.

O acordo prevê o desenvolvimento de ações conjuntas para minimizar o impacto ambiental decorrente da disposição indiscriminada desse material na natureza, considerado altamente poluente, já que possui componentes que contaminam o solo e cursos hídricos. As partes também se comprometem a desenvolver mecanismos que obedeçam às leis ambientais vigentes e aprimorem intervenções que garantam o reaproveitamento do óleo vegetal, evitando assim o seu desperdício.

À Secretaria Municipal de Meio Ambiente caberá coletar o óleo vegetal saturado em locais previamente cadastrados e armazená-lo no pátio da Usina de Tratamento de Resíduos. As cooperativas serão responsáveis por recolher, a cada viagem, uma quantidade mínima de 1.000 litros de óleo vegetal; destinar corretamente o material para reaproveitamento; e oferecer apoio logístico, incluindo disponibilidade de recipientes para armazenamento do óleo recolhido e material gráfico para conscientização e divulgação do projeto.

Vale registrar que o óleo vegetal descartado de forma equivocada nas pias das cozinhas acarreta mau cheiro e pode chegar, através das tubulações de esgoto, aos rios, lagos e oceanos. Além disso, a gordura adere às tubulações das redes de esgoto redundando em bloqueio das mesmas, gerando prejuízos às administrações públicas e transtornos à população.

Ao assinar o documento, Leandro Monteiro afirmou o seguinte: “Temos a obrigação de defender nosso ambiente para torná-lo um local mais limpo e propício às futuras gerações. Trata-se de uma contribuição fundamental para a natureza”.




Ascom

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