quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Petrópolis registra dois novos casos de suspeita de H1N1

A Coordenadoria de Epidemologia de Petrópolis, na Região Serrana do Rio, confirmou, nesta quarta-feira (24), dois novos casos de suspeita de H1N1. Um dos pacientes, uma criança, que não teve a identidade e idade reveladas, está internada no Hospital Alcides Carneiro (HAC). Já um homem de 46 anos, que também não teve o nome revelado, está no Hospital Santa Teresa (HST). De acordo com o órgão, o material de ambos foi coletado nesta terça-feira (23) e deve ser enviado ainda nesta quarta para o Laboratório Central de Saúde Pública do Rio de Janeiro (Lacen). O resultado deve sair de 10 a 12 dias.
A Secretaria de Saúde informou que, em setembro, a Coordenadoria de Epidemologia recebeu 10 notificações. Três casos (dois deles com óbito) foram confirmados após a realização de exames, três foram descartados e, agora, quatro aguardam resultado laboratorial. Até o mês de agosto, oito casos suspeitos foram notificados  e todos os resultados foram negativos em relação à H1N1. No ano de 2013, 33 casos suspeitos foram notificados à Coordenadoria de Epidemiologia. Destes, 30 foram descartados e apenas três foram confirmados.

Um dos pacientes com diagnóstico confirmado está internado no HAC, recebendo todos os cuidados necessários, e passa bem. Os outros três pacientes com suspeita de H1N1, também internados na unidade de saúde, já estão sendo medicados. Segundo a assessoria do HST, o paciente internado na unidade está no CTI de isolamento e aguarda o diagnóstico.

A Coordenadoria de Epidemiologia lembra que a gripe é uma virose causada por vários agentes etiológicos (vírus), caracterizada por sintomas comuns como febre, coriza, tosse e mal estar, entre outros. Normalmente, os sintomas desaparecem em até seis dias. Em alguns casos, há complicações, com o paciente apresentando falta de ar e pressão baixa, além de piora do estado geral. Essas complicações, identificadas como Síndrome Respiratória Aguda Grave, têm indicação de monitoramento permanente e são de notificação compulsória.

O órgão alerta para algumas ações de prevenção, válidas para todos os tipos de gripe. São elas: lavar as mãos frequentemente com água e sabão, especialmente depois de tossir ou espirrar; ao tossir e espirrar, cobrir o nariz e a boca com um lenço, preferencialmente descartável; não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal; pessoas com qualquer gripe devem evitar ambientes fechados e com aglomeração de pessoas; não usar medicamentos sem orientação médica: a automedicação pode ser prejudicial à saúde; procurar o seu médico ou a unidade de saúde mais próxima em caso de gripe (principalmente se os sintomas comuns forem associados a dificuldades respiratórias) para diagnóstico e tratamento adequados.

G1

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