Os dados são otimistas e mostram que o Estado do Rio de Janeiro
começa a reagir diante do cenário da crise econômica que vinha enfrentando.
Números da Casa Civil e Desenvolvimento Econômico mostram que a indústria de
transformação no Estado do Rio de Janeiro cresceu, em dezembro de 2017, 14,9%.
Durante o ano o crescimento foi 4,8%. Entre os estados pesquisados pelo IBGE,
os que mais cresceram a
produção física indústrial foram Amazonas e o Rio de Janeiro, ambos com um
crescimento de 4,8%.
Em 2017, no total do Brasil, a indústria de transformação
cresceu em 2,2%.
De acordo com o secretário Chefe da Casa Civil e Desenvolvimento
Econômico, Christino Áureo, em relação a dezembro de 2016, o Rio de Janeiro
teve um ótimo desempenho na indústria de transformação e maior destaque foi o
crescimento da indústria de automóveis e caminhões no estado do Rio de Janeiro,
de 86,9%, contra um crescimento no Brasil de 25,1%.
Resende, no interior fluminense, está entre os municípios
brasileiros que apresentaram em 2017 os melhores índices de crescimento de
emprego com carteira assinada (6,5%). O maior entre os 92 municípios do estado.
"Os destaques positivos foram a indústria de automóveis e
caminhões, que teve no Rio de Janeiro um expressivo crescimento de 40,5%,
estimulado principalmente pelas exportações; a metalurgia, que também teve um
aumento de 18,5%, principalmente pelas exportações; e fabricação de bebidas,
com um incremento na produção de 7,3%", destacou Christino Áureo, ao
ressaltar que os números nao incluem a indústria extrativa (petróleo).
O secretário lembrou ainda que esse otimismo avança para 2018,
já que janeiro manteve o mesmo víeis. "Vamos virar", afirmou.
De acordo ainda com dados da secretaria, a Nissan informou que
de sua produção atual (em dois turnos) 75% já são pro mercado interno.
Outro avanço positivo foi a produção industrial fluminense que
obteve a quarta taxa positiva consecutiva em dezembro, com um crescimento de
7,2%, segundo a Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física (PIM-PF), do
IBGE. No resultado do 4° trimestre de 2017 (outubro-dezembro) verificou-se uma
variação de 7,8%, assinalando a quinta alta contínua, na comparação com o mesmo
período do ano anterior. É a alteração mais intensa desde o terceiro trimestre
de 2010.
O avanço de 7,2% da produção, na comparação com igual mês do ano
anterior, pôde ser verificado em sete das quatorze atividades investigadas. Os
principais impactos positivos foram registrados pelos setores de coque,
produtos derivados do petróleo e biocombustíveis e de veículos automotores,
reboques e carrocerias.
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