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As universidades federais têm relatado dificuldades financeiras, que impactam a rotina de estudantes |
O
Ministério da Educação (MEC) autorizou no último dia 6, a
liberação de R$ 1 bilhão para universidades e institutos federais do País.
O
valor corresponde ao repasse financeiro para as instituições e ao aumento de
cinco pontos porcentuais no limite para empenho do orçamento para custeio e
investimento.
Ao
todo, segundo o MEC, as universidades federais receberão R$ 718 milhões, dos quais
R$ 406 milhões em recursos financeiros discricionários.
O
restante corresponde a R$ 312 milhões de limite para empenho do orçamento,
sendo R$ 255 milhões para custeio e R$ 57 milhões para investimento.
Já
os institutos federais receberão R$ 290,3 milhões, sendo que R$ 152,2 milhões
são de recursos financeiros discricionários e R$ 137,6 milhões a mais de limite
para empenho do orçamento.
As
universidades federais relatam dificuldades financeiras, que impactam a rotina
de estudantes.
O
orçamento para manutenção e investimento das universidades federais brasileiras
caiu R$ 3,38 bilhões em três anos, saindo de R$ 10,72 bilhões em 2014 para R$
7,34 bilhões neste ano.
Houve
ainda diminuição de mais da metade dos recursos em investimentos (de R$ 3,7
bilhões para R$ 1,4 bilhão) e de 16% no custeio (de R$ 7,02 bilhões para R$
5,89 bilhões).
Os
dados foram corrigidos pela inflação pelo índice IPCA-IBGE e tabulados pelo
Estado com base em informações enviadas pelo Ministério da Educação (MEC).
Foram
considerados recursos de fontes próprias, convênios, doações e emendas
parlamentares.
A
redução, dizem porta-vozes de dez universidades federais, não acompanhou o
crescimento das unidades, que dobraram o número de seus alunos, de 589 mil, em
2006, para 1,1 milhão, em 2015, conforme os dados do Censo da Educação
Superior.
Exame
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