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Início do reforço na imunização deve ocorrer a partir da última semana de março |
O governo do estado anunciou
que vai estender para toda a população a vacinação contra a febre amarela. De
acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (Ses), o início do reforço na
imunização deve ocorrer a partir da última semana de março. Atualmente,
a vacinação acontece em apenas em 30 municípios localizados nas divisas com
Minas Gerais e Espírito Santo, onde há casos confirmados da doença.
A estimativa, segundo
a secretaria, é de que serão necessárias cerca de 12 milhões de doses. Para a
primeira etapa, já foram solicitadas 3 milhões de doses ao Ministério da
Saúde.
"O estado do Rio
já vem adotando medidas preventivas, como a vacinação da população das cidades
que estão próximas às divisas com os estados onde há confirmação de casos,
estratégia que vem se mostrando eficiente uma vez que não há nenhum registro de
caso da doença em humanos até o momento. Nossa equipe de Vigilância em Saúde
vem acompanhando a evolução do cenário epidemiológico no país para que possamos
fazer avaliações constantes e dessa forma, continuar nos antecipando, com foco
na proteção da população fluminense", explica o secretário de Saúde, Luiz
Antônio Teixeira Jr.
De acordo com Luiz
Antônio, todos os 92 municípios terão seus estoques abastecidos para que possam
organizar suas campanhas de acordo com as capacidades operacional e de
armazenamento de cada um. A estimativa da SES e de que 1,5 milhão de pessoas
sejam imunizadas por mês e, assim, até o fim do ano, o RJ alcance 90% da
cobertura vacinal, dentro do público com indicação para a imunização.
"A expansão da
indicação da vacina para todo o estado é continuidade das ações preventivas que
estamos adotando desde o início do ano, com base no cenário epidemiológico dos
estados vizinhos. Nossas equipes irão orientar os municípios para que possam
organizar suas campanhas. É fundamental que os profissionais de saúde estejam
atentos às contraindicações da vacina e aos possíveis efeitos adversos",
explica Alexandre Chieppe, subsecretário de Vigilância em Saúde.
O DIA
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