sexta-feira, 15 de novembro de 2024

Dia Mundial do Diabetes: Instituto Estadual realiza mais de 13 mil consultas anualmente

 


O Dia Mundial do Diabetes, comemorado em 14 de novembro, tem como objetivo alertar sobre a importância do diagnóstico precoce e do controle adequado e também promover ações educativas que possam prevenir o diabetes tipo 2, a forma mais comum da doença.

No Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia Luiz Capriglione (Iede), no Centro do Rio de Janeiro, pacientes são atendidos não apenas por médicos especializados, mas também por profissionais de outras áreas, psicólogos, nutricionistas, enfermeiros e educadores físicos. O instituto conta ainda com Unidade de Educação em Diabetes, que oferece palestras sobre diversos aspectos da doença. As atividades ajudam o paciente a entender melhor as características da doença e como lidar melhor com ela.

‘’O Dia Mundial do Diabetes tem como principal objetivo alertar a população sobre os perigos da doença e os fatores de risco para seu desenvolvimento, incentivando a prevenção. Destacamos a importância de evitar as complicações da doença, reforçando a necessidade de consultas médicas regulares e exames anuais. Também chamamos a atenção para o risco de complicações cardiovasculares, como infarto e acidente vascular cerebral (AVC), além dos cuidados com a saúde renal, uma vez que muitos pacientes com diabetes começam a apresentar problemas nos rins ao longo do tempo’’, explica a endocrinologista Rosane Kupfer, chefe do Serviço de Diabetes do Iede.

Além de endocrinologia, a unidade oferece especialidades médicas como oftalmologia, nefrologia, ortopedia e dermatologia. O Iede realiza exames como hemoglobina glicada, dosagem de hormônios tireoidianos, perfil lipídico (colesterol e triglicerídeos), hepatograma (função hepática), albumina urinária (função renal) e hemograma. Além de tratar o diabetes tipo 1 e tipo 2, oferece atendimento especializado para diabetes gestacional e formas raras da doença.

O instituto atende pacientes de todo o estado do Rio de Janeiro, com consultas marcadas pelo Complexo Estadual de Regulação (CER). Para ter acesso ao tratamento, o paciente deve procurar o médico de uma unidade básica, como postos de saúde e clínicas da família, que fará o encaminhamento, caso julgue necessário.

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