sábado, 16 de novembro de 2024

Mudanças bruscas na temperatura podem trazer danos à saúde







O mês de novembro tem se caracterizado por mudanças bruscas de temperatura. A amplitude térmica – a diferença entre a mínima e a máxima – pode provocar a redução da imunidade e o aparecimento de resfriados, gripes ou agravar condições respiratórias como asma e rinite. A coordenadora da Área Técnica da Saúde das Crianças da SES-RJ, Roberta Serra, dá algumas dicas de proteção nessa montanha russa de temperatura no estado do Rio.

“Algumas ações são recomendadas neste período de oscilação, para proteger as crianças. No caso de temperaturas mais baixas é essencial manter as extremidades aquecidas para evitar complicações. Além disso, a lavagem das narinas com soro é uma medida eficaz para descongestionar o nariz e eliminar o excesso de secreções, especialmente em períodos de ar seco e poluído. Nas altas temperaturas é importante manter o uso de roupas leves e aumentar a hidratação, além de evitar a exposição da criança ao sol entre 10h e 16h”, explica a pediatra da SES.

De acordo com o Climatempo, empresa que oferece serviço de meteorologia, na terça-feira (12/11), os termômetros chegaram a marcar 37 graus, com queda, respectivamente na quarta-feira e na quinta-feira, para 25º e 24º. Na sexta-feira, a previsão é 30º Celsius.

Outras dicas sugeridas por Roberta Serra são acompanhar a previsão do tempo para planejar as atividades, de acordo com o clima, usar chapéu, óculos e roupas com proteção de radiação ultravioleta. Ela também chama a atenção para que os responsáveis não deixem as crianças em veículos fechados e sem ventilação e que as brincadeiras sejam feitas ao ar livre, com pausas para descanso de tempos em tempos. O uso de vitaminas e sais minerais, com orientação médica, também é recomendado.

A mudança brusca de temperatura faz mal a qualquer pessoa, principalmente às crianças. Tanto oscilações para o aumento de temperatura, quanto para o frio (estresse térmico) podem causar impacto negativo na saúde dos pequenos que são especialmente vulneráveis. Isso porque, na infância, o organismo tem mais dificuldade para regular a temperatura corporal.

“Recebendo orientações de profissionais é possível atravessar variações de temperatura com mais segurança e menor risco à saúde, mantendo o corpo preparado para enfrentar as oscilações climáticas”, conclui Roberta Serra.

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