Óbito foi em Teresópolis. Outro paciente, morador
de Valença, está internado
Dois casos de febre amarela em humanos foram confirmados no Estado do Rio e uma das vítimas
morreu. Segundo a Secretaria estadual de Saúde, o óbito foi
registrado na zona rural de Teresópolis, na Região Serrana do Rio. Segundo a prefeitura, a vítima era
um homem de 48 anos que trabalhava e morava na região. O outro paciente,
morador de Valença, no Sul Fluminense, está internado. Os casos foram
confirmados nesta quinta-feira, após exames laboratoriais realizados pela
Fiocruz.
Ano passado, foram confirmados 27 casos de febre amarela silvestre em humanos no estado de 15 de março até 31 de dezembro de 2017. Foram nove mortes causadas pela doença. Segundo a secretaria estadual de Saúde, 12 municípios registraram casos de febre amarela em macacos desde março do ano passado.
Os dois municípios não estão incluídos entre os 15 que serão alvo da campanha de vacinação anunciada esta semana pelo Ministério da Saúde. Nessa campanha, que terá início em 9 de fevereiro, serão usadas doses fracionadas para parte da população.
Ano passado, foram confirmados 27 casos de febre amarela silvestre em humanos no estado de 15 de março até 31 de dezembro de 2017. Foram nove mortes causadas pela doença. Segundo a secretaria estadual de Saúde, 12 municípios registraram casos de febre amarela em macacos desde março do ano passado.
Os dois municípios não estão incluídos entre os 15 que serão alvo da campanha de vacinação anunciada esta semana pelo Ministério da Saúde. Nessa campanha, que terá início em 9 de fevereiro, serão usadas doses fracionadas para parte da população.
Em nota, a secretaria informou que a
cobertura vacinal nos municípios de Teresópolis e Valença é superior a 80%. E
acrescentou que já disponibilizou doses suficientes para vacinar 100% da
população das duas cidades e recomendou às prefeituras que intensifiquem a
vacinação, especialmente nas áreas de mata. No sábado, a prefeitura de
Teresópolis fará uma campanha de vacinação. Segundo município, 120 mil pessoas
já estão vacinadas na região.
Os casos registrados até agora são do
tipo silvestre, transmitido pelas espécies de mosquito Haemagogus e Sabethes,
presentes em áreas de mata. Não há registro da forma urbana da doença,
transmitida pelo Aedes aegypti, desde 1942 no país.
Em Teresópolis, a morte de oito primatas já vinha preocupando agentes de
saúde e de vigilância epidemiológica. Especialistas desconfiam que
eles podem ter sido envenenados por agrotóxicos usados na região ou contraído
febre amarela ou raiva. A dificuldade para estabelecer a causa da morte dos
macacos, a maioria era bugio e prego, acontece porque sete animais achados na
mata, na região de Viera, estavam em avançado estágio de decomposição e não
puderam ter amostras coletadas para exames.
A secretaria informou que, desde
janeiro do ano passado, “adota medidas preventivas e, antes mesmo de registrar
os primeiros casos no estado, a secretaria iniciou a criação de cinturões de
bloqueio, recomendando a vacinação contra a febre amarela principalmente em
municípios de divisa com Espírito Santo e Minas Gerais (áreas de risco para a
doença). Vale destacar que, desde julho do ano passado, todos os 92 municípios
do estado já estão incluídos na área de recomendação da vacina e a campanha de
vacinação permanece”, afirma trecho do texto.
O governo afirmou ainda que
subsecretaria de Vigilância em Saúde vem realizando mensalmente reuniões com os
secretários de saúde dos 92 municípios do estado para acompanhar a situação
vacinal e o desenvolvimento da doença em cada região.
A secretaria reforça a importância das
pessoas que ainda não se vacinaram buscarem um posto de saúde próximo de casa
para serem imunizadas.
OGlobo
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