quarta-feira, 30 de setembro de 2020

Criminosos usam fotos do WhatsApp para aplicar golpe

 

É preciso ter cuidado com o uso do aplicativo

Foto: Arquivo


Para atingir mais vítimas, os bandidos mudaram a forma de aplicar o golpe do empréstimo, em que clonavam o WhatsApp de um internauta para pedir dinheiro emprestado aos seus contatos. Agora, eles roubam a foto usada pela pessoa no perfil do aplicativo, colocam em outra conta e dizem a parentes e amigos que mudaram de número. Ao fazer isso, o estelionatário se passa pela vítima e pede a familiares e conhecidos uma determinada quantia em dinheiro, dando alguma desculpa. Algumas dicas simples podem ajudá-lo a não cair neste golpe (veja abaixo). 

Emilio Simoni, diretor da Psafe, maior empresa de cibersegurança privada da América Latina, explica que a captura de uma foto do WhatsApp pode acontecer a partir do próprio aplicativo da vítima: 

— Dependendo da configuração de privacidade aplicada pela vítima em seu WhatsApp, é possível que terceiros salvem a imagem. Pessoas mal-intencionadas podem ainda fazer a captura de tela com objetivo de utilizar essa foto. 

Uma pessoa que caiu na armadilha e não quis se identificar contou ao que, após tomar conhecimento do golpe, percebeu que a sua conta ID Apple também havia sido invadida. Segundo Simoni, é possível que esse acesso indevido tenha acontecido por meio de golpes de phishing. 

— Os golpes acontecem a partir de links maliciosos enviados à vítima. Uma vez que ela clica e coloca suas credenciais, isso dá ao cibercriminoso acesso aos dados de login e senha — alerta o diretor. 

Somente em 2020, o dfndr lab já identificou mais de 47 milhões de golpes de phishing. 

1) Neste caso específico, é importante que a pessoa mude a configuração do WhatsApp para que a foto do perfil só apareça para os contatos salvos em sua agenda. Além disso, deixe as informações em suas redes sociais disponíveis apenas para os amigos. 

2) Desconfie da aproximação repentina de pessoas na internet, principalmente se elas pedirem ajuda financeira ou acesso a seus dados pessoais. Na dúvida, peça que a conversa seja por vídeo ou por ligação de voz e não forneça informações pessoais. 

3) Os aplicativos de conversa, como o WhatsApp, são os principais meios utilizados para disseminar golpes digitais. Utilize soluções de um aplicativo de segurança no celular que ofereçam proteção antiphishing. Dê preferência para um sistema de segurança que alerte sobre golpes no mensageiro ou detecte perfis falsos, como o dfndr security. 

4) Evite fornecer seus dados pessoais sem antes saber se o site ou o contato é oficial e confiável. 

5) Tenha cuidado ao clicar em links compartilhados via WhatsApp ou nas redes sociais. Antes de compartilhar informações, procure em veículos confiáveis e fontes oficiais, jornais e sites para confirmar se aquilo é realmente verdadeiro. 

6) Na dúvida, é possível verificar se um link é falso no site do dfndr lab. Basta copiar o link e colar o endereço no site. A checagem de links avisa em poucos segundos se uma página tem alguma característica maliciosa. 

Extra

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