Ele é apontado como líder de organização criminosa que desviava recursos de projetos sociais
O ex-secretário recebeu a ordem de prisão preventiva em sua casa, que fica em um condomínio de luxo na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio.
O Ministério Público Estadual coloca Pedro Fernandes como o suposto chefe de uma organização criminosa que fraudava licitações para projetos sociais que envolviam a Fundação Leão XIII, da qual Fernandes foi presidente. O MP classificou o órgão como “uma verdadeira máfia” que sustentava grupos criminosos através de propinas e ganhos políticos.
Segundo estimativa das autoridades, a organização criminosa chegou a movimentar mais de R$ 117 milhões, entre 2013 e 2018, com pregões superfaturados. Pedro Fernandes foi exonerado da Secretaria de Educação no último dia 16.
A prisão de Pedro Fernandes teria de acontecer assim que ele testasse negativo para a doença. Porém, na data marcada, que era 20 de setembro, o ex-secretário continuava testando positivo para o vírus, o que adiou o cumprimento da prisão preventiva.
Para conseguir mais tempo, a defesa de Pedro Fernandes argumentou em nota que o acusado ainda não teve alta médica e que ainda poderia estar transmitindo o vírus.
– Isso quer dizer que ele ainda pode estar transmitindo a doença. Mesmo assim, houve a decisão de hoje que revoga a prisão domiciliar. Pedro Fernandes sempre esteve à disposição da Justiça e vai demonstrar sua inocência no curso do processo – disse a nota.
O suspeito será encaminhado para a Corregedoria da Polícia Civil, onde fará exames de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML) do Rio. Em seguida ele será levado para o presídio de Benfica.
COMPARTILHE
Curta Nossa Página no Facebook