sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Centro de Hemodiálise é inaugurado em Teresópolis após 3 anos de obras

Atendimentos aos pacientes começam na terça-feira (29)




Foi inaugurado na manhã de quinta-feira (24) o Centro Municipal de Diálise em Teresópolis, Região Serrana do Rio. Segundo informações da prefeitura, a unidade começa a atender cerca de 90 pacientes renais do município na próxima terça (29). A estrutura foi inaugurada após três anos de obras. Neste período, mais de 40 pessoas morreram com a rotina pesada de viagens para tratamento em Itaboraí e Magé.

Com licença do Governo do Estado, a Prefeitura aguarda habilitação do Ministério da Saúde, responsável pelos custos do tratamento. Porém, a unidade vai começar a funcionar. “A Prefeitura vai assumir temporariamente o pagamento para que essas pessoas possam usufruir imediatamente dos serviços de hemodiálise em Teresópolis”, disse o prefeito Mário Tricano.
Segundo o secretário municipal de Saúde, Julio Cesar Ambrosio, até segunda-feira (28) a unidade passará por desinfecção de todas as instalações e também serão montados os turnos de atendimento.

“O tratamento em si sacrifica bastante, mas a viagem debilita ainda mais o paciente, que passa horas numa máquina. A gente espera melhorar a qualidade de vida dessas pessoas, que poderão se tratar na cidade onde moram”, afirmou o secretário. 

A unidade
Localizada na Rua Roberto Rosa, 366, na Tijuca, o centro de terapia renal funcionará de segunda a sábado, das 7h as 17h. Com equipamentos e profissionais especializados, a clínica tem 35 cadeiras e capacidade para até 105 atendimentos.

O serviço será prestado pela empresa Renal Assistência Médica, contratada por licitação para gerir a unidade.
“Vamos acompanhar quem faz hemodiálise e os que fazem consulta no ambulatório do SUS e forem referenciados pela rede. A clínica está estruturada para atender até 200 pacientes por mês, conforme determinação do Ministério da Saúde”, explicou o médico nefrologista Virgílio Delgado, responsável técnico da clínica.

Segundo ele, haverá retaguarda hospitalar para casos mais graves. “Quem passar mal durante o tratamento terá atendimento assegurado no Hospital das Clínicas e no São José que estão contratualizados como hospitais de retaguarda do Centro de Diálise. Também daremos suporte à UPA”, informou Virgílio.

Camila Lima de Mello faz hemodiálise há 16 anos e comemorou a conquista. “É uma emoção muito grande. Muitos disseram que não veriam a clínica aberta e realmente não viram. Eles jamais serão esquecidos. Agradecemos a Deus, a tudo o que foi feito. Agradecemos também ao pessoal de Itaboraí que durante três anos nos ajudou muito na nossa caminhada para que pudéssemos estar aqui hoje”, contou.
G1

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