No final da tarde desta sexta-feira (11), o Ministério da Saúde emitiu uma nota para ressaltar que “nenhum momento” se manifestou pelo confisco ou requerimento de vacinas contra o novo coronavírus.
O posicionamento da Saúde foi divulgado depois que o
governador Ronaldo Caiado (DEM) publicou em suas redes sociais que o Ministério
da Saúde deve editar uma Medida Provisória (MP) para “tratar da centralização e
distribuição igualitária das vacinas”, além de requisitar todas as vacinas
contra a covid-19.
O governador de São Paulo, João Doria reagiu. O tucano
escreveu em uma rede social que a proposta “demonstra dose de insanidade”
por parte da União. “Esta proposta é um ataque ao federalismo. Vamos cuidar de
salvar vidas e não interesses políticos”, disse.
Confira abaixo a íntegra:
“Todas as campanhas nacionais de vacinação são feitas por
meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI), coordenado pelo Ministério da
Saúde. As ações têm o apoio das secretarias estaduais e municipais de saúde e, dessa
forma, é possível garantir que as vacinas cheguem a todos os estados/municípios
e que o trabalho possa ser realizado com eficiência.
O PNI já demonstrou sua excelência ao longo dos 47 anos de
campanhas bem-sucedidas, portanto, é ele que irá nortear, também, a campanha de
vacinação contra a Covid-19. A situação de imunização dos brasileiros será
acompanhada via aplicativo Conecte SUS, que terá a funcionalidade de uma
carteira de vacinação virtual – o que será essencial para saber quantas doses
foram aplicadas e de qual imunizante e, consequentemente, garantir a saúde dos
cidadãos e o sucesso da campanha nacional.
Reiteramos que, em nenhum momento, o Ministério da Saúde se
manifestou sobre confisco ou requerimento de vacinas adquiridas pelos estados.”
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