sábado, 12 de dezembro de 2020

Ministério da Saúde afirma que não vai retirar vacinas dos Estados

 


No final da tarde desta sexta-feira (11), o Ministério da Saúde emitiu uma nota  para ressaltar que “nenhum momento” se manifestou pelo confisco ou requerimento de vacinas contra o novo coronavírus.

O posicionamento da Saúde foi divulgado depois que o governador Ronaldo Caiado (DEM) publicou em suas redes sociais que o Ministério da Saúde deve editar uma Medida Provisória (MP) para “tratar da centralização e distribuição igualitária das vacinas”, além de requisitar todas as vacinas contra a covid-19.

O governador de São Paulo, João Doria reagiu. O tucano escreveu em uma rede social que a proposta “demonstra dose de insanidade” por parte da União. “Esta proposta é um ataque ao federalismo. Vamos cuidar de salvar vidas e não interesses políticos”, disse.

Confira abaixo a íntegra:

“Todas as campanhas nacionais de vacinação são feitas por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI), coordenado pelo Ministério da Saúde. As ações têm o apoio das secretarias estaduais e municipais de saúde e, dessa forma, é possível garantir que as vacinas cheguem a todos os estados/municípios e que o trabalho possa ser realizado com eficiência.

O PNI já demonstrou sua excelência ao longo dos 47 anos de campanhas bem-sucedidas, portanto, é ele que irá nortear, também, a campanha de vacinação contra a Covid-19. A situação de imunização dos brasileiros será acompanhada via aplicativo Conecte SUS, que terá a funcionalidade de uma carteira de vacinação virtual – o que será essencial para saber quantas doses foram aplicadas e de qual imunizante e, consequentemente, garantir a saúde dos cidadãos e o sucesso da campanha nacional.

Reiteramos que, em nenhum momento, o Ministério da Saúde se manifestou sobre confisco ou requerimento de vacinas adquiridas pelos estados.”

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