A desocupação atinge 14,1 milhões, incremento de 1,3 milhões
de pessoas na fila pela busca de uma ocupação. Os números fazem parte da Pnad
(Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio) Contínua. Foram divulgados nesta
6ª feira (27.nov.2020) pelo IBGE (Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística). Eis a íntegra (4 MB).
Segundo a analista da pesquisa, Adriana Beringuy, o aumento
na taxa reflete a flexibilização das medidas de isolamento social para controle
da pandemia de covid-19. “Houve maior pressão sobre o mercado de trabalho no 3º
trimestre. Em abril e maio, as medidas de distanciamento social ainda
influenciavam a decisão das pessoas de não procurarem trabalho. Com o
relaxamento dessas medidas, começamos a perceber 1 maior contingente de pessoas
em busca de uma ocupação”.
A população ocupada (82,5 milhões de pessoas) chegou ao
menor nível da série histórica iniciada em 2012, com redução de 1,1% (883 mil de
pessoas a menos) em relação ao trimestre anterior.
SETORES
Apenas as atividades de construção e agricultura tiveram
crescimento da população ocupada. Eis as variações do desemprego por setor no
3º trimestre frente a trimestre anterior:
agricultura: 3,8%
construção: 7,5%
comércio: 0,0%
indústria: -1,4%
serviços domésticos: -1,9%
informação, comunicação e atividades financeiras,
imobiliárias, profissionais e administrativas: -1,9%
administração pública: -3,7%
outros serviços: -3,7%
alojamento e alimentação: -4,0%
transporte: -5,2%
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