Após monitoramento intensivo dos últimos dias, a Defesa Civil do Estado de São Paulo decidiu encerrar o funcionamento do chamado “gabinete de crise” e afirmou que o risco de novos temporais severos no estado está descartado.
De acordo com o órgão, os fatores meteorológicos que vinham exigindo atenção, como frentes frias, instabilidades e possibilidade de chuvas de forte intensidade, perderam força, o que criou condições para a normalização das atividades de rotina. O gabinete, criado em caráter extraordinário para reunir órgãos articulados, permaneceu ativo enquanto perdurou a situação de alerta.
Durante seu funcionamento, atuaram em conjunto equipes da Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, Concessionárias de energia e água, órgãos municipais e estaduais para monitorar áreas vulneráveis, responder a chamadas de emergência e preparar logística de apoio às populações mais expostas. Com o encerramento da estrutura, o órgão ressalta porém que permanece em prontidão permanente, como previsto no plano estadual de resposta a desastres.
Em nota divulgada ao público, a Defesa Civil ressaltou que, apesar do alívio das condições para temporais, as temporadas de instabilidade não desapareceram por completo e recomendou que a população continue a acompanhar os alertas via sistema de Cell Broadcast, via captura de CEP por SMS ou por canais oficiais. A instituição também reiterou orientações básicas: evitar deixar objetos soltos em varandas e quintais, não estacionar sob árvores, não atravessar vias alagadas e recomendar atenção especial em regiões de encosta ou historicamente sujeitas a deslizamentos.
Os técnicos meteorológicos apontaram que a frente que causou alerta perdeu intensidade à medida que ingressou em mar aberto, reduzindo o risco de novos episódios com ventos fortes, chuva em acumulados elevados ou queda de granizo no estado de São Paulo. Com isso, a Defesa Civil considerou que sua mobilização especial passou a não ser mais necessária, embora as ações de rotina e monitoramento continuem ativas.
O encerramento do gabinete de crise representa um alívio para cidades que nos últimos dias mantinham alto grau de atenção aos relatórios meteorológicos. Em contraponto, prefeitos e secretários municipais foram alertados para não relaxarem no monitoramento das áreas de risco, sobretudo porque, em meses de alta umidade ou frente fria, novas situações podem se formar rapidamente.
Em resumo, a mensagem transmitida às autoridades estaduais, municipais e população é de que o pior já pode ter passado, mas que a vigilância continua.
Por Redação c/ Folha Uol
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