O governo federal avalia oferecer algum tipo de assistência às famílias dos mortos na megaoperação policial realizada recentemente no Complexo da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Até o momento, cerca de 117 pessoas morreram no confronto, e a União estuda formas de prestar apoio formal ou assistência às famílias, segundo informações de ministros e portais de notícias.
A ministra dos Direitos Humanos, Macaé Evaristo, visitou a comunidade e classificou a operação como “uma tragédia”, reforçando que o governo federal deve acompanhar e ouvir as famílias afetadas. A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, também participou das visitas, com objetivo de mapear demandas e garantir atendimento às vítimas indiretas do conflito.
Em entrevistas, integrantes do governo destacam que a medida ainda está em análise e que qualquer ação direta precisa ser cuidadosamente avaliada, para não gerar desgaste político ou associações indevidas. Até o momento, não há nenhuma definição sobre o tipo de auxílio às famílias das vítimas, sendo avaliada apenas a possibilidade de assistência eventual ou apoio emergencial.
A cautela do governo contrasta com decisões anteriores em outras áreas de política social. Em 2023, o governo Lula vetou um projeto de lei que previa pensão vitalícia para crianças com deficiência decorrente do zika‑vírus, alegando restrições orçamentárias e necessidade de análise detalhada sobre o impacto fiscal. A comparação evidencia que, mesmo em situações de calamidade, a União tem adotado postura criteriosa na concessão de benefícios de longo prazo, priorizando mecanismos de apoio temporário ou assistência emergencial.
O governo segue acompanhando os desdobramentos da operação e ainda não divulgou detalhes sobre os critérios ou o formato da possível assistência às famílias, mantendo em aberto a definição de qualquer medida concreta.
Plox
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