Há lances que sintetizam atuações
e resumem o que foi uma partida. A bicicleta de Diego cumpre esse papel para
explicar a vitória do Flamengo sobre a Cabofriense. A beleza e a plasticidade
da jogada representam a disparidade entre os times, mas, sobretudo, ilustram a melhor
atuação do rubro-negro neste Carioca. Mais do que o placar de 4 a 0, neste
domingo, no Maracanã, o que se viu foi uma transição de respeito rumo às
semifinais da Taça Guanabara, quando o Fla terá o rival Fluminense como
adversário.
-
Estou feliz pela vitória, ter feito um gol como esse. Mais um dia para entrar
na minha história com essa camisa - disse Diego.
A esperada curva ascendente no nível de jogo do Fla pareceu bem desenhada. O
time tratou com seriedade a partida, apesar de já estar classificado com
antecedência. O rubro-negro conseguiu, pela primeira vez neste Estadual, sair
de campo sem levar gols.
Os traços de identidade da versão
estrelada do Fla de Abel Braga já começaram a serem impressos. E o torcedor,
que mais uma vez lotou o estádio, não tem do que reclamar e se enche de
otimismo para os próximos capítulos dessa história.
O
calor do verão carioca desta vez não inibiu a intensidade do jogo do Flamengo.
A Cabofriense já ficou nas cordas desde os primeiros minutos. Willian Arão, de
cabeça, foi quem fez o primeiro gol, logo aos oito minutos.
No
segundo tempo, veio a parte principal do show. O próprio Arão deu uma puxeta
para o centro da área, e aí coube a Diego desenhar a obra de arte do dia. Uma
bicicleta certeira.
Com
a vitória nas mãos, o banco galáctico do Flamengo entrou em ação. Abel colocou
Arrascaeta em campo, deixando-o em campo em uma formação com Éverton Ribeiro,
Bruno Henrique e o próprio Diego.
O
meia uruguaio recebeu passe no meio da área e fez o terceiro do Fla. A goleada
ficou completa quando Bruno Henrique ficou cara a cara com o goleiro e não
desperdiçou.
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