Numa cerimônia acompanhada por
familiares, colegas de trabalho e admiradores, o corpo do jornalista Ricardo
Boechat começou a ser velado às 23h30 no Museu da Imagem e do Som (MIS), no
Jardim Europa, em São Paulo. A esposa de Boechat, Veruska Seibel, e as filhas
chegaram ao local logo depois de liberado o corpo pelo Instituto médico legal
(IML). O velório aconteceria durante toda a madrugada e se estende até início
da tarde.
O
corpo de Boechat será cremado às 14h no cemitério Horto da Paz, em itapecerica
da Serra, em cerimônia restrita a familiares e amigos próximos. Além de
jornalistas dos mais diferentes veículos, também compareceram ao velório
celebridades, como a modelo Mariana Weickert, e empresários, como Abílio Diniz.
O presidente do Grupo Bandeirantes, Johnny Saad, elogiou o jornalista.
—
A graça e o jeito que ele tinha de fazer jornalismo não temos mais — disse
Saad, comparando o profissionalismo de Boechat ao de outro jornalista, Joelmir
Beting.
O
governador João Doria também esteve no velório na noite desta quinta-feira. O
tucano tem encontro em Minas Gerais com o governador Romeu Zema. O tucano
lembrou da relação pessoal que tinha com o jornalista.
—
Ele gostava de futebol assim como eu. Nossas peladas eram bastante disputadas,
inclusive. Perdemos uma pessoa que valorizava a vida.
O
jornalista Ricardo Boechat estava no helicóptero pilotado por Ronaldo
Quattrucci quando a aeronave caiu, no início da tarde desta segunda-feira,
próximo ao rodoanel na Rodovia Anhanguera. A aeronave ainda colidiu com um
caminhão que passava pelo local e explodiu.
Segundo
testemunhas, um homem que estava no helicóptero chegou a pular do equipamento
pouco antes da explosão. Segundo a polícia, pela localização dos corpos, foi
Boechat que pulou do helicóptero.
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