Capiaçu foi desenvolvido pela Embrapa após 14 anos de estudo
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De acordo
com o órgão, o capiaçu tem 14% de proteína enquanto os
outros possuem apenas 3%
Foto: Divulgação/Prefeitura de Itaperuna
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A Secretaria de Agricultura de Itaperuna, no Noroeste
Fluminense, em parceria com o curso de Medicina Veterinária da Universidade
Iguaçu (Unig), está oferecendo aos produtores rurais mudas de capiaçu, clone do
capim elefante utilizado para alimentação de bovinos.
Segundo a secretaria,
Itaperuna é a primeira cidade da região a receber a variedade que foi
desenvolvida pelo programa de melhoramento genético da Empresa Brasileira de
Pesquisa Agropecuária (Embrapa) após 14 anos de estudo, e se destaca pela alta
produtividade, maior valor proteico e grande resistência a períodos de seca.
Ainda de acordo com o órgão, o capiaçu tem 14% de proteína
enquanto os outros possuem apenas 3%. Em 90 dias ele atinge cerca de quatro
metros de altura, três vezes mais que os mais comuns, e tem o melhor
perfilhamento, as folhagens abrem mais que os outros.
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“Estamos produzindo as
mudas em estufas e doando duas bandejas, com 45 mudas cada, para que o produtor
possa replicar, oferecer um alimento de mais valor proteico para os animais,
além de diminuir a perda no plantio em períodos mais secos”, disse o médico
veterinário Leonardo Gripa.
“Nossa cidade já é muito quente e nos preocupamos com os nossos
produtores em longos períodos de estiagem. O capiaçu está sendo uma excelente
novidade de mudança e também esperança para a pecuária leiteira local”, disse o
secretário de Agricultura do município, Cláudio Nuss.
G1
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