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Por precaução, a BRF optou por recolher todos os lotes Arquivo/Agência Brasil |
A empresa brasileira de alimentos BRF,
dona das marcas Sadia e Perdigão, anunciou hoje (13) o recolhimento de
aproximadamente 164,7 toneladas de carne de frango in natura destinadas
ao mercado doméstico, e de outras 299,6 toneladas do produto que seriam
vendidas para outros países. Em comunicado ao mercado, a companhia informa que
a carne pode estar contaminada pela bactéria Salmonella enteritidis.
Já
estão sendo recolhidos do mercado nacional coxas e sobrecoxas sem osso, meio
peito sem osso e sem pele (em embalagens de 15kgs), filezinhos de frango
(embalagem de 1kg), filé de peito (embalagem de 2kg) e coração (embalagem de
1kg).
Os
lotes possivelmente contaminados foram produzidos nos dias 30 de outubro de
2018 e entre 5 e 12 de novembro de 2018, na unidade de Dourados (MS), e
receberam o carimbo de inspeção do Serviço de Inspeção Federal (S.I.F. 18 ),
vinculado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o que pode
ser verificado na embalagem dos produtos.
Por
precaução, a BRF optou por recolher todos os lotes. O Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento e a Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa) foram informadas do ocorrido e da decisão da empresa. De
acordo com o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura,
José Guilherme Leal, “foi correto o procedimento adotado pela empresa na
identificação do problema, no recolhimento voluntário do produto e na
comunicação ao ministério e à Anvisa”.
O
Ministério da Agricultura informou, em nota, que o Serviço de Inspeção Federal
(SIF) está acompanhando o recolhimento, assim como a destinação correta do
produto em estoque e o que retornará à indústria.
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A
empresa já iniciou o inventário e recolhimento dos produtos que se encontram em
rota ou junto aos clientes no mercado interno e externo. Além disso, destacou
um grupo de especialistas para investigar as origens do problema a fim de
adotar medidas para que a contaminação não volte a ocorrer.
A
produção da fábrica de Dourados está mantida, mas, de acordo com a BRF, “sob um
processo rigoroso de manutenção e liberação dos produtos”. O objetivo é
assegurar que a ocorrência foi pontual e não se repetirá.
A
BRF garante que a Salmonella
enteritidis não resiste ao tratamento com calor,
sendo eliminadas quando os alimentos são cozidos, fritos ou assados – o que,
lembra a empresa, é a regra no consumo de produtos de frango in natura. Caso os
alimentos não sejam devidamente preparados, a bactéria pode causar infecção
gastrointestinal. Os sintomas mais comuns são: dores abdominais, diarreia,
febre e vômito.
EBC
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