Reprodução/Instagram/@durov |
O Telegram modificou discretamente sua política de privacidade após a prisão de seu fundador, Pavel Durov, na França, no fim de agosto. Ele é acusado de permitir que o aplicativo de mensagens fosse usado para atividades criminosas, como disseminação de pornografia infantil e tráfico de drogas.
Em 5 de setembro, a resposta do Telegram à pergunta sobre privacidade dizia: “Todos os chats e chats em grupo do Telegram são privados entre seus participantes. Não processamos nenhuma solicitação relacionada a eles”, informa o site The Verge.
Agora, o app informa aos usuários como reportar conteúdo ilegal, incluindo a possibilidade de denunciar mensagens em grupos e conversas privadas.
A porta-voz do Telegram, Remi Vaughn, afirmou ao site que as conversas privadas continuam seguras e que o código-fonte da plataforma não foi alterado, mantendo a transparência que permite aos usuários verificar isso.
Pavel Durov, que em um primeiro momento alegou não ter “nada a esconder”, fez sua primeira declaração pública após o ocorrido, reconhecendo que o rápido crescimento do Telegram, que atingiu 950 milhões de usuários, abriu brechas para que criminosos utilizassem a plataforma de forma indevida.
Ele garantiu que a empresa está trabalhando para intensificar a moderação de conteúdo e que em breve fornecerá mais detalhes sobre as mudanças.
O bilionário ficou preso por quatro dias, mas a Justiça francesa permitiu que ele responda ao processo em liberdade.
R7
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