Imagem: SewCreamStudio/Shutterstock |
Pesquisadores da Universidade de Virgínia, nos Estados Unidos, desenvolveram um novo sistema que promete facilitar e melhorar o processo de identificação do autismo em pacientes. A tecnologia analisa imagens do cérebro e usa modelagem matemática para detectar marcadores genéticos que confirmem a existência da condição.
De acordo com a equipe, tudo se baseia em um fenômeno conhecido como “variações do número de cópias”, no qual segmentos do código genético são deletados ou duplicados. Eles explicam que essas variações estão ligadas ao autismo e que o índice de precisão do sistema pode chegar a até 95%.
Usando equações matemáticas os cientistas então conseguem criar novas imagens para visualização e análise posterior. Em seguida, um conjunto diferente de métodos matemáticos entra em ação e analisa informações associadas a variações genéticas relacionadas ao autismo.
Este mapeamento permite distinguir as variações biológicas normais na estrutura cerebral daquelas associadas a deleções ou duplicações. Os resultados foram descritos em estudo publicado na revista Science Advances.
Descobertas podem ser usadas para criar novas terapiasDurante o trabalho, os pesquisadores usaram dados de participantes do Projeto Simons Variation in Individuals, um grupo de indivíduos com variação genética ligada ao autismo.
Segundo eles, as descobertas podem ajudar a “identificar mudanças localizadas na morfologia cerebral ligadas a variações possam apontar para regiões cerebrais e, eventualmente, mecanismos que possam ser usados para terapias”.
Pesquisas anteriores já confirmaram a existência de uma relação entre a condição e o cérebro.
Uma destas descobertas apontou que macrocefalia (aumento do cérebro) pode intensificar os sinais de autismo.
Olhar Digital
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