Ela
foi condenada em 2002 a 39 anos de prisão pelo assassinato de Manfred e Marísia
von Richthofen

Suzane
Louise von Richthofen, condenada pela morte dos pais em 2002
Marcelo
Gonçalves/Sigmapress/Folhapress

Suzane
Louise von Richthofen, condenada pela morte dos pais em 2002
Marcelo
Gonçalves/Sigmapress/Folhapress
Presa na penitenciária feminina de
Tremembé (SP), Suzane von Richthofen
deixou a unidade nesta quinta-feira (9) para o benefício de
liberdade temporária do Dia dos Pais.
Junto com o então namorado, Daniel Cravinhos, e o irmão mais velho
del, Cristian, ela foi condenada em 2002 a 39 anos de prisão pelo assassinato
de seus pais, Manfred e Marísia von Richthofen.
Suzane era
aguardada pelo noivo e foi recebida com um beijo. Os dois deixaram a saída da
penitenciária rapidamente em um carro. A Secretaria de Administração
Penitenciária (SAP) não informou quando ela deve retornar à prisão.
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A saída é um
benefício concedido até cinco vezes ao ano a detentos do regime semiaberto que
possuem bom comportamento e podem ficar sem vigilância, no período limitado a
até sete dias, mediante o registro de um endereço fixo de permanência fora do
presídio.
A lei não
proíbe que criminosos condenados pelo assassinato dos pais tenham direito ao
benefício nas datas comemorativas dos dias dos pais e das mães.
Suzane
conseguiu a progressão de pena para o regime semiaberto em outubro de 2015.
Hoje ela tenta autorização para ir para o regime aberto — em que o condenado
fica em liberdade supervisionada.
Em janeiro,
um laudo criminológico encomendado pelo Ministério Público de São Paulo atestou
que Suzane tem condições de responder o restante da pena em liberdade. O
laudo foi produzido por uma junta médica nomeada pela Justiça.
Na ocasião,
os peritos avaliaram as condições clínicas e psicológicas da detenta e
concluíram que ela reúne condições de voltar à vida social fora da prisão.
Em maio,
Suzane foi submetida a um exame extra, o teste de Rorschach, avaliação
psicológica também conhecida como “teste do borrão de tinta”. Os resultados dos
exames servirão para embasar a decisão judicial sobre o pedido da defesa.
Não há prazo para isso acontecer.
Veja
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